21/09/2024

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Após mal súbito em quadra, técnico do Osasco supera susto: ‘Isso não pode me tirar de ação’. Veja.

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Gustavo Setti, do ESPN.com.br.

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Veja entrevista em que técnico do Osasco fala sobre mal súbito

O técnico Luizomar de Moura, do Nestlé/Osasco, sofreu, há duas semanas, um princípio de arritmia durante o duelo contra o Brasília, pelas quartas de final da Superliga feminina, e ficou três dias internado. Liberado pelos médicos, o treinador voltou ao banco de reservas na última segunda-feira e deu sorte para a equipe paulista, que venceu o primeiro jogo da semifinal contra o Rexona-Ades/Rio de Janeiro.

Luizomar foi submetido a uma bateria de exames, e o diagnóstico apontou que o treinador não tem nenhuma doença no coração. Já no duelo contra o Rio, ele retornou como auxiliar técnico. O técnico foi, novamente, Jefferson Arosti.

“É uma situação que a gente nunca quer passar. Até eu e o Jeferson brincamos muito: ‘Você tem que estar preparado para assumir a equipe, normalmente se eu for expulso, levar uma advertência ou uma desqualificação’, mas não comigo tendo um mal súbito naquele momento, um desmaio. Fiquei três dias no hospital, três dias muito longos. O HCor me virou de ponta cabeça pra tentar descobrir se eu tinha algum problema do coração, aí veio a confirmação que eu não tenho nada. Comecei a pensar que tinha que fazer cirurgia, diminuir o ritmo…Vem um monte de coisa na sua cabeça relacionado a coisa que eu tanto amo que é o voleibol”, disse em entrevista ao ESPN.com.br.

“Fui um atleta mediano, sonhava em ser alguma coisa e, através do trabalho e estudos, consegui realizar meus sonhos. Isso não pode me tirar de ação. No retorno, senti uma preocupação muito grande, da equipe, da minha família, das pessoas, todo mundo muito preocupado e isso pra mim foi uma grande força, energia. Mas eu, analisando com a comissão técnica, falei: ‘Poxa, é o jogo mais importante da temporada. É um time que é montado sempre pra brigar por títulos. Será que eu em quadra, em pé, poderia tropeçar em alguma coisa e o pessoal achar que estou passando mal?'”, acrescentou.

O treinador garantiu que está totalmente liberado e sem restrições no trabalho, mas fica a lição. “Eu que tenho que entender meu ritmo, a intensidade do trabalho e foi muito recente. Esse jogo (contra o Rio) já foi um bom teste, um jogo de cinco sets, todo mundo ali vibrando, ginásio lotado, torcida maravilhosa, não senti nenhum problema, estava monitorado, com frequencímetro, isso foi pro computador e não deu nenhuma arritmia”, contou.

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Com Luizomar de volta em definitivo, o Osasco volta a encarar o Rio nesta sexta-feira, fora de casa, pelo segundo jogo da semifinal da Superliga. Caso vença, a equipe paulista garante vaga na final da competição.

“A gente vinha treinando muito forte, a equipe estava muito focada, mas os resultados não estavam vindo, principalmente contra o Rio. É um jogo que nos dá moral pra sequência da semifinal, mas ainda considero a equipe do Rio a mais regular da competição, sem transferir responsabilidade, mas é a equipe que apresentou um voleibol muito consistente durante toda a temporada e espero que nossa equipe faça melhor do que fez ainda no último jogo pra tentar conquistar mais uma vaga em final de Superliga”, explicou.

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