14/12/2025

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OMS recomenda que ‘áreas pobres ou lotadas’ sejam evitadas durante a Olimpíada; confira.

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Do Zigzagdoesporte.com.br por Gazeta Press.
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Zika vírus tem sido um dos principais medos dos estrenageiros na Olimpíada

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quinta-feira, 12, um guia para atletas, turistas e jornalistas estrangeiros que estiverem a caminho do Rio de Janeiro para participar do evento dos Jogos Olímpicos, em agosto. Nele, estão recomendações sobre o zika vírus como “evitar visitar áreas pobres ou superpovoadas nas cidades sem água encanada ou saneamento pobre, onde o risco de ser picado pelo mosquito é maior.”

Entretanto, um professor universitário canadense, Amir Attaran, que chegou a pedir que a Olimpíada fossem adiadas devido à epidemia, considerou a recomendação da OMS completamente inapropriada. Attaran é especialista em saúde pública da Universidade de Ottawa.

O professor questionou a necessidade de utilizar a expressão “áreas pobres” e lotados da cidade, que não possuem água encanada e saneamento básico precário. “Isto é metade do Rio de Janeiro. Era melhor dizer para as pessoas não irem”, disparou.

A agência ainda reforçou nesta semana a recomendação para que grávidas evitem áreas afetadas pelo Zika vírus. Juntamente com isto, a OMS pediu para que gestantes cujos parceiros passarem pelo Rio de Janeiro, área de risco, pratiquem sexo seguro até o final da gravidez. Para não-gestantes, a recomendação é de quatro semanas de preservativo.

Além disso, a OMS afirmou que, por se passar durante o inverno brasileiro, o número de mosquitos Aedes aegypti será menor, causando assim uma possibilidade de risco reduzido de picadas durante a Olimpíada.

Mudança de planos

Mãe de um filho de pouco menos de dois anos e planejando uma nova gravidez, a campeã olímpica (2012) e bicampeã mundial (2009 e 2015) do heptatlo, Jessica Ennis-Hill, da Grã-Bretanha, não deverá treinar com a delegação britânica antes dos Jogos Olímpicos, em Belo Horizonte, por medo da epidemia do vírus zika.

Seu treinador, Toni Minichiello, cogita diversas opções para a atleta e para toda a equipe. Uma possibilidade, segundo o técnico, é treinar nos Estados Unidos e depois fazer trabalhos na Europa, o que deixaria a viagem mais longa. A outra é Jessica ir direto de seu centro de treinamento em Sheffield para o Rio de Janeiro.

“Encontrar um campo de preparação é para se acostumar ao ambiente. Então, temos de achar algum lugar na área certa, com uma pista que esteja disponível. Qualquer atleta que não vá ao campo de treinamento vai precisar bancar toda a preparação, então tem um custo envolvido.”

Em, 2012, Jessica sagrou-se campeã olímpica do heptatlo competindo em casa e desbancando a campeã mundial da época, Tatyana Chernova. A atleta, também especializada nos 100m com barreira, bateu seu recorde pessoal e igualou à marca da campeã olímpica dessa prova individual em Pequim 2008, Dawn Harper. Com diversos outros recordes pessoais quebrados, Jessica foi eleita a melhor atleta europeia do ano.

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