Brasil corre por fora, mas pode conquistar hoje medalha inédita na ginástica na Olimpíada.
3 min readBianca Daga, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
A primeira medalha do Brasil na ginástica artística nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pode sair nesta segunda-feira, a partir das 16h, na Arena Olímpica, com a final masculina por equipes. Seria inédita, histórica e inesperada. E é difícil. Muito. Mas não impossível. Considerando as notas da fase classificatória, 1.5 pontos separam o país do bronze, um abismo em uma modalidade perfeccionista como esta.
O Brasil teve o melhor desempenho de sua história na competição. Foi a primeira vez que teve uma equipe completa de ginástica artística masculina em Olimpíada e, logo de cara, se credenciou para a briga por medalha na sexta posição, entre os oito que garantiam vaga. Teve como nota 268.078, contra 269.612 da terceira colocada Rússia.
Uma medalha seria zebra, mas também fruto de um trabalho que vem evoluindo. Nas classificatórias, a seleção formada pelo experiente Diego Hypólito, pelo atual campeão olímpico das argolas Arthur Zanetti, pelo completo Sérgio Sasaki e pelos estreantes Francisco Barreto e Arthur Nory não sofreu nenhuma queda e cravou a maior parte dos movimentos.