Por ouro inédito, Brasil se ‘cerca’ com familiares; Alemanha, briga por Vila Olímpica.
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Marcus Alves, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br
Brasil e Alemanha voltam a se cruzar neste sábado, às 17h30 (de Brasília), no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, na briga pelo ouro inédito.
Nos últimos dias, a pauta foi basicamente uma: o 7 a 1 na Copa-2014.
Ao seu modo, cada um procurou se distanciar do assunto.
Enquanto o time comandado por Rogério Micale repetiu uma das marcas de sua campanha nestes Jogos Olímpicos e se manteve ‘fechado’ com familiares em sua concentração, os alemães adotaram uma estratégia diferente e brigaram até mesmo com o COI (Comitê Olímpico Internacional) para que a sua seleção pudesse ficar na Vila Olímpica.
Entre os brasileiros, a presença de parentes têm sido comum desde os primeiros dias de sua caminhada.
O seu principal nome, Neymar, está sempre rodeado por seu pai, Neymar, a sua mãe, Nadine, o filho Davi Lucca, entre outros.
Gabigol, por sua vez, tem praticamente uma ‘caravana’ o seguindo por todo o país. Gabriel Jesus recebeu a visita da mãe em Brasília. Luan, em São Paulo.
Micale é um entusiasta da vinda de pessoas mais próximas nesse momento.
“A gente precisa quebrar no futebol essa coisa de estar em uma ilha, à parte da sociedade, como se nada nos atingisse. Gosto de ter familiares dos jogadores por perto para vivenciar, estar por perto. A gente cria paradigmas de que tem que estar isolado, distante. Em alguns momentos, temos que ter quem a gente gosta por perto, pai, mãe. E eu não vejo problema algum de tê-los por perto”, afirmou o treinador.
“Ganhei 18 filhos e 18 amigos. Me sinto muito bem com eles. Já sinto até falta da convivência”, completou.
A seleção alemã chegou a cogitar ficar em um hotel afastado também, mas, a pedido dos atletas, preferiu se instalar na Vila Olímpica ao chegar ao Rio de Janeiro para a decisão.
Não havia a certeza, no entanto, de que haveria espaço para toda a delegação.
“Logo após o jogo contra a Nigéria, conversamos com os jogadores porque não havia nenhum sinal de que conseguiríamos nos mudar para a Vila Olímpica com todo nosso estafe e discutimos a possibilidade de hotel. Graças ao Comitê Olímpico Alemão, foi possível que todos viessem para aqui”, revelou o diretor Hansi Flick.
“É algo incrível para a gente ter a chance de conviver com outro atletas e saborear essa experiência. Agora que estamos no Rio, eles têm que aproveitar ao máximo isso e se prepararem para a final dentro desse ambiente único”, finalizou.
Os dois times finalizam suas preparações nesta sexta-feira.
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