Empresa dos EUA confirma acordo para comprar a Fórmula 1 por R$ 25 bilhões. Entenda a transação.
2 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por UOL, em São Paulo*.
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Murad Sezer/Reuters
Bernie Ecclestone seguirá como CEO da Fórmula 1
A empresa norte-americana Liberty Media confirmou nesta quarta-feira (7) que chegou a um acordo para comprar a Fórmula 1 por 8 bilhões de dólares (cerca de R$ 25,9 bilhões).
A categoria é controlada há mais de 30 anos pelo magnata britânico Bernie Ecclestone, que permanecerá no cargo de CEO da F-1 após a venda e completará 86 anos no fim de 2016. Ele é o responsável por negociar contratos com as equipes e circuitos e por fechar acordos de direitos de transmissão de TV.
“Eles querem que eu fique por três anos”, disse Ecclestone à agência Reuters. “Por conta de tudo o que está sendo negociado, não vou para o GP de Cingapura. Eles querem que eu fique em Londres para ajudá-los, então não posso me ausentar por cinco ou seis dias”.
O acordo prevê que a Liberty tenha imediatamente 18,7% das ações da Fórmula 1 por 746 milhões de dólares (R$ 2,4 bilhões). O restante do negócio deve ser concretizado até o primeiro trimestre de 2017.
A Liberty Media é uma gigante do ramo das comunicações cujo acionista majoritário é o norte-americano John Malone. Entre os outros investimentos do grupo, estão o clube de beisebol Atlanta Braves e empresas como Live Nation, Time Warner e Viacom. Após completar a compra, a Liberty deve mudar seu nome para Formula One Group.
O comunicado acrescentou que Chase Carey, o vice-presidente executivo da 21st Century Fox, de Rupert Murdoch, e diretor da dona da Sky News, vai assumir como presidente do conselho da empresa mãe da Fórmula 1, com Ecclestone permanecendo como presidente da empresa.
“Eu admiro bastante a Fórmula 1 como uma franquia única de entretenimento global esportivo, que atrai centenas de milhões de torcedores a cada temporada em todo mundo”, afirmou Carey. “Eu vejo uma grande oportunidade para ajudar a Fórmula 1 a continuar a desenvolver e prosperar para o benefício do esporte, dos torcedores, das equipes e dos investidores.”
Com Reuters.