18/12/2024

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Dominantes e campeões no último ano, Patriots abrem a carteira para manter a dinastia na NFL; confiram !

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Rafael Belattini, do ESPN.com.br

Na festa pelo Super Bowl LI, torcedores e jogadores fizeram coro pelo sexto título
Na festa pelo Super Bowl LI, torcedores e jogadores fizeram coro pelo sexto título

Menos de 48 horas haviam se passado da emocionante decisão do Super Bowl LI quando a torcida do New England Patriots recebeu a equipe campeã nas ruas de Boston e fez o pedido: “Nós queremos o sexto (título)”. Para atender o exigente torcedor, a diretoria da franquia decidiu abrir a carteira.

A equipe de Bill Belichick é uma das que mais se reforçou na primeira semana de janela de transferências e, agindo tanto no mercado de atletas sem contratos, os chamados “agentes livres”, em trocas com outros times e também renovando com jogadores que ficariam sem vínculos.

No total, os Patriots já gastaram mais de US$ 117 milhões (R$ 364,81 milhões) só na free agency. Quando o assunto é o montante já garantido aos novos contratados, foram nada menos do que US$ 65 milhões (R$ 202,67 milhões), montante que é US$ 20 milhões maior do que a soma dos gastos dos últimos quatro campeões no Super Bowl na temporada seguinte a seus títulos.

No último ano, os Broncos, que precisavam repor a perda do quarterback Peyton Manning, gastaram US$ 76,4 mi no mercado, mas garantiram apenas US$ 11,13 milhões para seus reforços. Em 2015, os Patriots tiveram em Jabaal Sheard seu maior investimento, mas comprometeram apenas US$ 8,8 milhões no total. Quem menos gastou com a parte garantida dos contratos foram os Seahawks em 2014, com apenas US$ 3,35 milhões, enquanto os Ravens em 2013 somaram US$ 11 milhões.

O maior responsável pelo gasto dos Patriots em 2017 é o cornerback Stephon Gilmore, que jogou pelos Bills em 2016. O defensor ganhou um contrato de cinco temporadas e US$ 65 milhões, sendo US$ 40 milhões garantidos. O linebacker Dont’a Hightower, que foi liberado para “testar o mercado” e acabou renovando, engordou sua conta com US$ 19 milhões garantidos em seu contrato de quatro anos e US$ 35,5 milhões.

ICON SPORTSWIRE/GETTY

Autor de jogada crucial na final, Hightower ficará no time
Autor de jogada crucial na final, Hightower renovou

Antes da abertura da janela, os Patriots eram donos do sexto maior espaço de cap para gastar, com quase US$ 60 milhões. Após todas as transações, o dinheiro disponível fica entre US$ 27 milhões (segundo o site especializado Pats Cap) e US$ 24 milhões (de acordo com o Spotrac). No segundo caso, o pior cenário apresentado, New England ainda seria a 13ª equipe com mais dinheiro para gastar na liga.

O valor pode ser utilizado, por exemplo, para que Bill Belichick faça agrado para o defensor Malcolm Butler, herói do Super Bowl XLIX, que visita o New Orleans Saints em busca de valorização, já que, apesar do status de astro na defesa do time, ganhará US$ 3,9 milhões em 2017, bem abaixo de outros companheiros.

Mesmo que a franquia entenda que vale a pena segurar o camisa 21 (para sair os Patriots deverão ganhar uma escolha de draft da equipe de destino do jogador) e pague um bom contrato, ainda sobrar dinheiro para mais reforços.

O certo é que Tom Brady não poderá reclamar de opções para a temporada que jogará aos 40 anos. Com a chegada do wide receiver Brandin Cooks, em troca com os Saints, o quarterback terá mais um alvo para o ataque que já conta com os recebedores Julian Edelman, Danny Amendola, Chris Hogan, Malcolm Mitchell, os tight ends Rob Gronkwoski e Dwayne Allen, recém chegado dos Colts, e os running backs James White, grande nome do Super Bowl LI, Dion Lewis, e o mais novo contratado Rex Burkhead, vindo dos Bengals.

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