16/12/2024

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Copa do Brasil: São Paulo precisa espantar o fantasma de 2000.

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Por Pedro Cuenca, do Terror do Morumbi.

Nenhum torcedor gosta de ver seu clube perder, mas todos terão esse desprazer em algum momento de suas vidas. Em final de campeonato, a dor é maior, com certeza, principalmente quando você tenta acabar com um ingrato tabu. A final da Copa do Brasil de 2000, por exemplo, é o meu pesadelo e o de muitos outros tricolores até hoje.

O ano de 2000 parecia um tanto especial para o São Paulo, pelo menos no primeiro semestre. A conquista do Campeonato Paulista, com boa campanha e ganhando de todos os rivais em algum ponto do torneio, animava o torcedor, principalmente para a Copa do Brasil, um título que até hoje não conquistamos.

Nas primeiras fases, susto só com o Comercial-MS. Na sequência, vitórias tranquilas contra times pequenos, como Sinop e América de Natal. Nas quartas de final, um show de Raí contra o Palmeiras no estádio deles e na semifinal uma classificação incontestável contra o Atlético-MG. Estávamos na final, a empolgação tomava conta de todos os torcedores, mesmo que o Cruzeiro, uma equipe difícil e copeira, estivesse do outro lado na decisão.

 

 

No primeiro jogo da final, empate sem gols em um Morumbi lotado. Já era. A partida seguinte era no Mineirão igualmente lotado. A conquista não seria fácil. Não foi. Não aconteceu. O São Paulo até tentou, abriu o placar com Marcelinho Paraíba aos 20 minutos do segundo tempo. Parecia um sonho, um delírio, perfeito demais para ser verdade.

Nem todos os sonhos viram pesadelos, mas ficam marcados quando isso acontece. Dois gols do Cruzeiro em dez minutos, sendo um deles aos 45 minutos do segundo tempo. Incrível. Triste. É difícil esquecer como todo o setor defensivo falhou e obrigou Rogério Pinheiro a cometer falta na meia-lua, sendo assim expulso, ou de como a bola atravessou a barreira para balançar as redes e deixar Rogério Ceni sem movimento.

Naquele momento, apenas consegui chorar. A voz embarga quando eu lembro daquele jogo, as memórias não são agradáveis. Não era pra ser naquele dia, infelizmente, e foi a nossa última grande chance. Desde então, mais nenhuma final.

A Copa do Brasil segue sendo nosso objetivo. E em 2017, nada melhor do que passar pelo Cruzeiro para espantar de vez todos os nossos fantasmas.

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