Resumo da rodada na Copa do Brasil; confira tudo que precisam saber !
17 min readCarlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte.com.br por espn.com.br
Após jogo frenético, Corinthians falha nos pênaltis, e Internacional leva vaga para as oitavas.
Um jogo à altura da rivalidade entre Corinthians e Internacional.
Depois do empate em 1 a 1 no Beira-Rio, paulistas e gaúchos fizeram uma partida com muitas chances de gols e, com um novo empate em 1 a 1, a definição do classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil saiu nos pênaltis.
Decidindo pela segunda vez nos pênaltis na competição, desta vez o destino do Corinthians foi diferente e, com uma cobrança para fora de Arana, a vaga ficou nas mãos do Internacional.
- Começo em alta velocidade
O Corinthians precisou de apenas oito minutos para abrir o placar. Fágner cobrou lateral para a área, Jô errou na tentativa de domínio, mas acabou “servindo” Maycon, que apareceu livre pela esquerda para finalizar com força e colocar o 1 a 0 no placar.
O bom começo de jogo quase teve o segundo gol do time da casa. Aos 10, Rodriguinho enfiou a bola para Jô, que carregou sozinho e bateu na saída do goleiro, mas errou o alvo.
- Equilíbrio
Empolgada com o começo frenético do time, a torcida acendeu sinalizadores atrás do gol de Cássio. O árbitro Marcelo de Lima Henrique, então, paralisou a partida até que os artefatos fossem apagados.
Os minutos ajudaram o Internacional a se reencontrar na partida. Orientada por Antonio Carlos Zago, que colocou Valdívia no lugar de Roberson com 15 minutos, a equipe gaúcha começou a levar perigo. A primeira chance do empate foi aos 19, com Brenner tentando de cabeça, mas mandando para fora.
Como já é comum nos jogos do Corinthians, o adversário ficava com a posse de bola, enquanto a equipe de Carille apostava nos contra-ataques. Nos acréscimos, em jogada bem trabalhada, Romero teve a chance de ampliar, mas parou nas mãos de Lomba.
- Jogo aberto
No segundo tempo, o jogo estava aberto. Sem nada a perder, o Inter tentou levar perigo, mas quem teve a primeira boa chance de marcar foi o Corinthians, com Rodriguinho cabeceando livre após cruzamento de Romero, mas a bola foi para fora.
Se o Corinthians não “matou” o confronto, o Inter tratou de deixar ele mais do que vivo. Após duas grandes defesas de Cássio, Nico López ficou com a bola pela direita e encheu o pé para dentro da área. Fágner tentou cortar e mandou contra a própria rede. A disputa da vaga ia para os pênaltis, mas estava longe de estar definido.
Apesar da preocupação de ambos os lados por saberem que qualquer gol tomado poderia ser fatal, os dois times seguiram jogando no ataque. Aos 38, em cobrança de escanteio, o Corinthians levou perigo com o cabeceio de Pablo e, dois minutos depois, Marquinhos Gabriel encheu o pé de dentro da área e Léo Ortiz apareceu no meio do caminho para desviar.
Os minutos finais foram de perder o fôlego. Aos 42, aquela que talvez tenha sido a mais clara das chances da partida. Jô ganhou pelo alto e Clayton ficou na cara de Marcelo Lomba. Na hora de concluir, porém, o chute saiu sem direção e foi por cima do gol. Pouco depois, foi a vez de Jô ficar sozinho dentro da área, mas Lomba conseguiu evitar o gol.
Aos 46, a resposta do Inter, com Carlos recebendo de Diego e parando em Cássio. O goleiro do Corinthians salvou mais uma vez no minuto seguinte, na tentativa de Valdívia. A vaga seria definida mesmo nas penalidades.
- Nos pênaltis
O Internacional começou batendo com Brenner, que cobrou com tranquilidade e fez 1 a 0. Jadson cobrou o primeiro pelo Corinthians e também fez, com categoria, apesar de Lomba ter acertado o canto. Na segunda cobrança, William também deslocou Cássio, mas mandou muito longe. Maycon, contudo, deixou tudo igual, com Lomba encaixando a cobrança.
Valdívia foi mais um a deslocar Cássio e, com um forte chute, deixou o Inter de novo em vantagem. Jô, cobrando em seu canto de segurança, viu Lomba tocar na bola, mas a rede balançou. Cuesta encheu o pé, no meio do gol, no centro, e fez 3 a 2 para o Inter, que ficou na frente com Marquinhos Gabriel parando no pé de Lomba.
Assim como contra o Brusque, quando o adversário tinha o pênalti para confirmar a vaga, não conseguiu concluir, com Cássio defendendo a cobrança de Ortiz. Fágner, que tinha feito o gol contra, encheu o pé e não deu chances para Lomba. A disputa ia para as cobranças alternadas.
Anselmo fez para o Inter, e Arana errou, dando a vaga para o time gaúcho.
- De olho nos Estaduais
As duas equipes agora voltam suas atenções para as semifinais dos campeonatos estaduais. No domingo, o Corinthians recebe o São Paulo, em Itaquera, às 16 horas (de Brasília). Depois da vitória por 2 a 0 no Morumbi, até uma derrota por um gol garante a vaga na final.
No mesmo dia e horário, o Internacional vai até o estádio Centenário, em Caxias do Sul, para enfrentar o Caxias. No jogo da ida, vitória colorada por 1 a 0, o que dá a vantagem de jogar pelo empate na segunda partida.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 1 (3) X (4) 1 INTERNACIONAL
Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Data: 19 de abril de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Michael Correia (RJ)
Público: 32.352 pagantes
Renda: R$ 1.639.381,20
Cartões amarelos: Gabriel (Corinthians); Gutiérrez e Marcelo Lomba (Inter)
Gols:CORINTHIANS: Maycon, aos sete minutos do primeiro tempo
INTERNACIONAL: Fagner, contra, aos 26 minutos do segundo tempo
Pênaltis:
CORINTHIANS: Jadson, Jô, Fagner,
INTERNACIONAL: Brenner, Valdívia, Cuesta, Diego
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel (Marquinhos Gabriel), Maycon, Romero (Clayton), Rodriguinho e Jadson; Jô. Técnico:Fábio Carille
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; William, Léo Ortiz, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Dourado, Anselmo, Felipe Gutiérrez (Carlos) e Roberson (Valdívia); Nico López (Diego) e Brenner. Técnico: Antônio Carlos Zago.
São Paulo impõe 1ª derrota do Cruzeiro no ano, mas mineiros avançam na Copa do Brasil.
Depois de vencer em pleno Morumbi no jogo de ida por 2 a 0, o Cruzeiro até levou um susto do São Paulo nesta quarta-feira, no Mineirão, mas mesmo com a derrota por 2 a 1 conseguiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.
O São Paulo dominou o primeiro tempo e fez 1 a 0 com Lucas Pratto, aos 15 minutos de jogo. Esse foi o sexto gol do atacante argentino com a camisa tricolor, todos de cabeça.
Mesmo tendo criado boas chances na etapa inicial, o time visitante não conseguiu ampliar.
No segundo tempo, o Cruzeiro voltou melhor e conseguiu o empate aos 14 minutos. Em cobrança de falta, Thiago Neves bateu, viu a bola desviar na barreira e ir para o fundo da rede do gol de Renan Ribeiro.
A sobrevida do São Paulo veio no gol de Gilberto, aos 33 minutos do segundo tempo. Apesar da pressão nos minutos finais, o Cruzeiro se segurou bem e garantiu sua vaga na fase seguinte.
Com este resultado, o Cruzeiro agora aguarda o sorteio da CBF para saber quem irá enfrentar nas oitavas de final. Já o São Paulo, que tem um novo déficit de 2 a 0 para reverter fora de casa no domingo, contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista, pode ver seu primeiro semestre se encerrar em abril.
O time de Mano Menezes perdeu sua invencibilidade no ano, que já durava desde novembro do ano passado. Em 2017, são 17 vitórias, cinco empates e agora apenas uma derrota em 23 jogos.
São Paulo começa elétrico e diminui prejuízo
Com uma marcação alta, o São Paulo começou agressivo e pressionando o Cruzeiro com pelo menos sete jogadores de ataque. Tanto que, em dez minutos, já havia desperdiçado duas grandes chances de gol. A principal delas com Cueva que, na cara do goleiro, mandou para fora.
Pouco depois, porém, o São Paulo foi recompensado pelo ótimo início. Aos 14 minutos, após roubada de bola na intermediária, Morato, principal novidade para o duelo, recebeu na esquerda e cruzou na medida para Lucas Pratto, no meio da área, testar sem chances para o goleiro Rafael, diminuindo o prejuízo do clube paulista.
Com mais de 60% de posse de bola em determinados momentos da partida, o São Paulo sofreu uma baixa importante aos 20 minutos. Um dos melhores em campo até então, Bruno saiu machucado. Recuperado de um entorse no tornozelo direito, o camisa 2 voltou a treinar na última segunda-feira e foi escalado surpreendentemente como titular nesta noite. Assim, Jucilei entrou em seu lugar e Wesley passou a fazer a função de lateral direito.
Ainda embalado pelo primeiro gol, o time do Morumbi quase pôs fim à vantagem mineira aos 30 minutos, quando Pratto aproveitou sobra na área, após cobrança lateral, e soltou a bomba. A bola quicou antes de Rafael espalmar na trave.
Na parte final do primeiro tempo, o Cruzeiro melhorou e, enfim, assustou a meta de Renan Ribeiro. Aos 37, após boa trama pela esquerda, Arrascaeta saiu livre, mas finalizou por cima do gol.
O São Paulo não repetiu no segundo tempo o ímpeto do início da primeira etapa, mas teve grande chance de chegar ao segundo gol aos nove minutos: Pratto desviou cobrança de escanteio no primeiro pau e encontrou Jucilei livre na pequena área. Com o pé, o volante conseguiu chutar por cima, desperdiçando ótima oportunidade.
E o São Paulo foi castigado por isso. Rodrigo Caio errou ao tentar cortar lançamento de peito e foi obrigado a fazer falta em Arrascaeta em frente à área. Na cobrança, Thiago Neves contou com desvio na barreira para empatar.
Com sua equipe precisando marcar mais dois gols, Rogério Ceni promoveu as entradas de Thomaz e Gilberto nos lugares de Cueva e Cícero, que estiveram apagados na partida. E a medida surtiu efeito. Aos 33 minutos, Wesley levantou na esquerda da área, Rodrigo Caio ajeitou para o meio, Maicon ajeitou com o peito e Gilberto, em posição irregular, bateu forte para recolocar os paulistas na frente.
Nos minutos finais, na base do abafa e dos cruzamentos, o São Paulo exerceu enorme pressão sobre o Cruzeiro, mas pecou no último passe e não conseguiu chegar ao gol da classificação. Os mineiros, por sua vez, também desperdiçaram suas chances, muito em função da boa atuação de Renan Ribeiro, mas conquistaram a vaga nas oitavas.
FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 1 X 2 SÃO PAULO
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data: 19 de abril de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30(de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO-Fifa)
Assistentes: Fabrício Vilarinho e Bruno Raphael Pires (ambos de GO-Fifa)
Cartão Amarelo: Junior Tavares e Rodrigo Caio (São Paulo)
Gols: SÃO PAULO: Lucas Pratto, aos 14 minutos do 1º tempo; Gilberto, aos 33 minutos do 2º tempo
CRUZEIRO: Thiago Neves, aos 14 minutos do 2º tempo
CRUZEIRO: Rafael; Mayke (Henrique), Léo, Manoel (Luis Caicedo) e Diogo Barbosa; Hudson, Ariel Cabral, Arrascaeta (Alisson), Rafinha e Thiago Neves; Rafael Sóbis. Técnico:Mano Menezes
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Bruno (Jucilei), Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares; João Schmidt, Cícero (Gilberto), Wesley e Cueva (Thomaz); Morato e Lucas Pratto. Técnico:Rogério Ceni.
Fluminense derrota o Goiás e avança na Copa do Brasil.
O Fluminense está classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil. Depois de perder para o Goiás por 2 a 1 no jogo de ida, no Serra Dourada, o time carioca reverteu a desvantagem nesta quarta-feira, no Maracanã. Com uma atuação avassaladora no segundo tempo, o Fluminense derrotou o Goiás por 3 a 0, garantindo passagem para a próxima etapa.
O Fluminense teve a chance de abrir o placar no primeiro tempo, mas Marcelo Rangel defendeu cobrança de pênalti de Sornoza. Na segunda etapa, o time de Abel Braga desencantou. Aos 12 minutos, após linda jogada de Calazans pela esquerda, Henrique, de cabeça, colocou no fundo da rede.
O time do Fluminense ampliou pouco depois, aos 17 minutos. Sornoza bateu escanteio curto para Douglas Augusto, que cruzou na cabeça de Ygor Nogueira. O zagueiro finalizou com precisão no canto do goleiro.
Já aos 37, o golpe final. Contragolpe rápido do Fluminense puxado por Wellington Silva, que errou o passe, mas a bola sobrou para Pedro finalizar bem, da entrada da área, e marcar o terceiro do Fluminense.
O jogo
Mesmo atuando fora de casa, o Goiás foi o responsável pela primeira finalização. Logo no primeiro minuto, Tiago Luis chutou de fora da área e criou dificuldades para a defesa de Júlio César. O Fluminense ficava mais tempo com a bola, mas mostrava ansiedade e não conseguia se aproximar da área goiana em condições de concluir.
Aos sete minutos, Wellington Silva tentou driblar Victor Bolt e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti, causando muitos protestos dos jogadores goianos, que alegavam que a falta teria sido cometida fora da área. Na cobrança, Sornoza bateu no canto direito e Marcelo Rangel fez grande defesa, frustrando a torcida tricolor.
O pênalti perdido fez calar a torcida e desnortear a equipe carioca, que passou a encontrar dificuldades para chegar ao ataque. Aos 14 minutos, Lucas derrubou Aylon no bico direito da grande área. Tiago Luis bateu, mas não levou perigo. O time dirigido por Abel Braga tentava retomar o ritmo dos primeiros minutos, mas errava muitos passes e irritava a torcida.
Só aos 25 minutos é que o Fluminense voltou a ameaçar, quando o lateral Lucas recebeu de Douglas e chutou cruzado, com muito perigo. Logo depois, o Fluminense criou ótima chance, quando Richarlison recebeu na área e tocou de calcanhar para Wellington Silva, que se atrapalhou com Pedro e desperdiçou a oportunidade, batendo muito alto.
O Goiás teve uma boa chance quando Nogueira derrubou Léo Gamalho na entrada da área, mas a cobrança de Victor Bolt explodiu na barreira. O jogo ficou mais ríspido, com as duas equipes abusando de entradas mais duras nas jogadas divididas e exigindo mais atenção da arbitragem.
Nos acréscimos, Richarlison foi lançado na corrida, se enrolou com Everton Sena e caiu pedindo a marcação de pênalti, mas o árbitro considerou que o lance não teve irregularidades.
O Fluminense voltou com Marquinhos Calazans no lugar de Léo. E como aconteceu no início do primeiro tempo, o Goiás adiantou sua equipe para atrapalhar a saída de bola da equipe da casa. O Fluminense ficava com a bola, mas não conseguia superar a marcação do adversário, que se defendia com muita determinação. Aos oito minutos, Sornoza cruzou para Pedro, mas o goleiro Marcelo Rangel saiu de soco e afastou o perigo.
Aos 12 minutos, o Fluminense marcou o primeiro gol. Marquinhos Calazans recebeu pela esquerda e cruzou fechado. O zagueiro Henrique, na pequena área, cabeceou e colocou a bola na rede.
Sem outra alternativa, o Goiás teve que partir para o ataque e abrir espaços para o time da casa, que criou uma boa chance com Wellington Silva. O atleta recebeu na área e chutou cruzado, mas a zaga desviou para escanteio. Na cobrança, Nogueira subiu mais que todo mundo e cabeceou forte para ampliar o marcador, aos 16 minutos.
O técnico Sílvio Criciúma tentou aumentar a força ofensiva da sua equipe e colocou o atacante Michael no lugar do volante Victor Bolt. A partida voltou a ficar tensa, com muitas faltas e muitas reclamações por parte dos jogadores dos dois times.
Aos 26 minutos, a missão do Goiás ficou ainda mais difícil. O lateral direito Tony acertou Wellington Silva de forma violenta e acabou recebendo o cartão vermelho.
O Fluminense marcou o terceiro gol aos 36 minutos. Wellington Silva arrancou livre desde o meio-campo e tentou passar para Richarlison, que entrava livre pelo meio. A zaga goiana cortou parcialmente e a bola sobrou para Pedro bater, de pé esquerdo, e colocar na rede de Marcelo Rangel.
Wellington Silva ainda desperdiçou uma ótima chance para marcar o quarto gol aos 41 minutos, quando seu chute desviou na zaga e saiu. Nos minutos finais, o Fluminense seguiu buscando ampliar sua vantagem diante de um adversário inteiramente batido, mas o resultado não se modificou.
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 3 X 0 GOIÁS
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 19 de abril de 2017 (Quarta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa-SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis (Fifa-SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)
Cartão Amarelo: Nogueira, Orejuela, Richarlison (Fluminense); Victor Bolt, Tiago Luis, Fábio Sanchez (Goiás)
Cartão Vermelho: Tony (Goiás)
Gols: FLUMINENSE: Henrique, aos 12, Nogueira aos 16, e Pedro, aos 36 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Júlio César, Lucas, Nogueira, Henrique e Léo(Marquinhos Calazans); Jefferson Orejuela, Douglas(Wendel) e Junior Sornoza; Wellington Silva, Richarlison(Marcos Junior) e Pedro. Técnico: Abel Braga
GOIÁS: Marcelo Rangel, Tony, Fábio Sanches(David Duarte) Everton Sena e Jefferson; Victor Bolt(Michael), Toró, Léo Sena e Tiago Luis(Juan); Aylon e Léo Gamalho. Técnico:Sílvio Criciúma.
Nos pênaltis, Sport bate o Joinville e avança na Copa do Brasil.
Brasil
O Joinville foi valente na noite dessa quarta-feira. Depois de perder por 2 a 1 fora de casa, a equipe de Santa Catarina repetiu o placar, dessa vez a seu favor, em casa, contra o Sport, de virada, e levou a decisão da quarta fase da Copa do Brasil para os pênaltis. Mas então brilhou a estrela do goleiro Magrão, que defendeu duas cobranças e garantiu a classificação do Sport por 4 a 3.
Mesmo sem Ronaldo Alves, Diego Souza, Rogério, André e Rithely, o Sport conseguiu segurar o ímpeto do Joinville no primeiro tempo. Com pouco público na Arena, o Joinville teve muita dificuldade para exercer a pressão programada antes do jogo. Na melhor oportunidade, Marlyson ganhou a disputa com Durval e ficou cara a cara com Magrão, mas parou no goleiro.
No último lance antes do intervalo, Magrão de novo foi protagonista. Primeiro, o goleiro bateu roupa após finalização de Breno. Mas, na sequência, se recuperou e evitou o gol dos mandantes.
Na segunda etapa, o panorama não mudou muito. O Sport continuou tentando esfriar o jogo a todo o tempo, mas, mesmo assim, conseguiu abrir o placar. Leandro Pereira aproveitou vacilo dos zagueiros, avançou com liberdade e tocou na saída do goleiro Matheus.
Mesmo assim, o time da casa não se entregou. Na sequência, Bruno Rodrigues fez jogada individual e bateu com categoria para deixar tudo igual e colocar fogo no jogo.
E, na base do tudo ou nada, o Joinville chegou ao gol salvador aos 44 minutos. Caíque cruzou bola rasteira e Marlyson completou para a rede e levou a disputa para os pênaltis.
Nas cobranças, Magrão defendeu os chutes de Fernandinho e Danrlei. Matheus pegou a batida de Leandro Pereira. Aldair, Breno e Bruno Rodrigues até marcaram para o Joinville, mas, Everton Felipe, Lenis, Fabrício e Matheus Ferraz garantiram a classificação do Sport.
No próximo domingo, as duas equipes voltam a campo. O Joinville fecha sua participação no Campeonato Catarinense em casa, às 19 horas, contra o Brusque. Já o Sport Recife fará o segundo duelo contra o Náutico, válido pela semifinal do Campeonato Pernambucano.
O clássico está marcado para a Arena Pernambuco, às 16 horas. O Sport tem a vantagem de ter vencido o primeiro confronto por 3 a 2.
Paraná segura empate contra o Vitória e garante a classificação.
O Paraná Clube soube aproveitar bem a vantagem construída no jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil 2017 e, com um empate sem gols diante do Vitoria, na Vila Capanema, garantiu sua classificação para a próxima fase da competição. No jogo de ida, no Barradão, em Salvador, triunfo paranaense por 2 a 0.
A defesa paranista, um dos principais destaques do time na temporada, já mostrou sua força logo aos seis minutos, com Brock arrancando em velocidade até próximo da área adversária, mas perdendo o domínio no momento do último passe decisivo. Robson, armando os contra-ataques, era bastante solicitado, como aos nove minutos, quando também ficou sem a bola no último passe ao escorregar.
O Vitória tentava tocar bola para chegar ao campo de ataque, como aos 13 minutos, em troca de passes que terminou nos pés de Cleiton Xavier, que chutou totalmente torto, sem direção. Aos 15 minutos, foi a vez de Euller dominar na área, mas permitiu a roubada de bola da zaga paranista. Já aos 20 minutos, a cabeçada Cleiton Xavier obrigou Léo a fazer grande defesa, contando ainda com a ajuda de Brock, que afastou.
Sem conseguir entrar na defesa, o Vitória arriscava chutes de longa distância. Aos 24 minutos, Kanu soltou a bomba de fora da área, à direita da meta. O Paraná voltou a assustar aos 35 minutos, com Jhony arriscando de longe, à esquerda do gol. Muita reclamação aos 43 minutos, depois que Ítalo entrou na área rubro-negra e foi parado por Patric. A arbitragem mandou o jogo continuar.
Para a etapa final, as equipes retornaram sem nenhuma mudança. O Vitoria tentava pressionar, especialmente com Euller, por quem quase todas as bolas passavam. Aos nove minutos, Cleiton Xavier levantou na medida para Euller, que testou em cima da defesa paranista. Na resposta, contra-ataque em velocidade, mas Fernando Miguel foi até a intermediária para dividir e salvar.
Ovacionado pela torcida, Guilherme Biteco entrou no lugar de Ítalo e já no primeiro lance tentou uma jogada de efeito, irritando os baianos, que tiraram satisfação do meia. Aos 29 minutos, Léo falhou após lançamento de Cleiton Xavier, mas Pineda não conseguiu alcançar a bola para finalizar e perdeu uma das melhores chances da partida.
O Vitória pressionava nos minutos finais, mas estava difícil fazer o primeiro gol para buscar o segundo e se manter vivo. Aos 32 minutos, Fred cobrou falta com força e carimbou a barreira.
Mais uma oportunidade perdida, aos 36 minutos, depois do passe de calcanhar de Euller que Pineda não acompanhou. Aos 43 minutos, Biteco fez a jogada individual e serviu Nathan, que parou em boa defesa de Fernando Miguel. Nao teve gol, mas a classificação estava garantida.
FICHA TÉCNICA:
PARANÁ 0 X 0 VITÓRIA-BA
Local: estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 19 de abril de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa/MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Cartões amarelos: Eduardo Brock (Paraná); Bruno Ramires, André Lima (Vitória)
PARANÁ: Léo; Júnior, Eduardo Brock, Airton e Rayan; Jhony, Alex Santana, Renatinho (Diego Tavares) e Robson (Jonas Pessalli); Nathan e Ítalo (Guilherme Biteco). Técnico:Wagner Lopes
VITÓRIA: Fernando Miguel, Patric, Kanu, Fred e Geferson; Willian Farias, Bruno Ramires (Pineda), Cleiton Xavier e Euller (Jhemerson); David e André Lima. Técnico: Argel Fucks.