Resumo da 36ª rodada do brasileiro; confiram tudo que precisam saber.
14 min readCarlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte por agência Gazeta Press.
Vitória empata com Cruzeiro e pode entrar na zona de rebaixamento.
O Vitória vive um drama na luta contra o rebaixamento para a Série B.
Mesmo atuando em casa, a equipe rubro-negra apenas empatou com o Cruzeiro por 1 a 1. O jogo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro foi realizado no estádio do Barradão, em Salvador, neste domingo (19/11).
Com o empate, o time comandado por Vágner Mancini permanece na 16ª posição, com 40 pontos, mas poderá ser ultrapassado pela Ponte Ponte Preta e entrar na zona da degola.
A equipe de Campinas – 17ª colocada com 40 pontos – jogará fora de casa contra o Fluminense, nesta segunda-feira (20/11), às 17h (de Brasília)
Já o clube mineiro está no quarto lugar, com 56 pontos.
A partida começou com o Vitória buscando o ataque e criando as principais chances de gol. Logo aos três minutos, Fábio teve que sair do gol e afastar a bola em cruzamento que sobraria livre para o atacante David.
Na sequência do jogo, o time rubro-negro baiano seguiu pressionando, mas sem criar grandes chances. A equipe da casa, porém, só precisou de uma para sair em vantagem. Aos 19 minutos, a bola bateu na mão do lateral esquerdo Bryan dentro da área e o árbitro marcou pênalti. David foi para a cobrança aos 20 e deslocou o goleiro para abrir o placar para o Vitória.
Após os mandantes abrirem o placar, o Cruzeiro iniciou uma grande pressão em busca do empate. Aos 33 minutos, Bryan cruzou para a área, Jonata ajeitou de cabeça e Léo chegou batendo de carrinho. A bola bateu caprichosamente na trave, mas não entrou no gol.
Logo na sequência, o jogo teve uma grande polêmica. Aos 35 minutos, Henrique recebeu lindo passe dentro da área, finalizou no travessão e a bola quicou aparentemente dentro do gol, em lance difícil não validado pela arbitragem. No rebote, Jonata ainda tentou de cabeça e se chocou com o lateral Patric. No lance, ele abriu um corte no supercílio e teve que ser substituído por Élber.
No minutos finais, o Cruzeiro seguiu em busca do gol, mas não conseguiu ser efetivo. Com isso, o jogo foi para o intervalo com triunfo parcial do Vitória por 1 a 0.
A partida voltou para a segunda etapa morna. As duas equipes até chegavam ao ataque, mas não conseguiam criar grandes chances. A primeira boa oportunidade, porém, quase resultou em gol. Aos 18 minutos, Bryan recebeu no lado do esquerdo da área e soltou uma pancada. A bola triscou mais uma vez no travessão, mas foi para fora, com o Cruzeiro não empatando por muito pouco.
Nos minutos seguintes, o Cruzeiro seguiu no campo ofensivo. Com isso, o Vitória tinha chances nos contra-ataques. Aos 28, David fez uma grande jogada individual e tentou encobrir o goleiro Fábio. A bola, porém, saiu por cima, por muito pouco.
Depois de tanto bater na trave, a equipe mineira conseguiu chegar ao empate. Aos 30 minutos, Bryan fez cruzamento preciso pela esquerda e encontrou Alisson dentro da área. O meia-atacante do Cruzeiro foi para a bola de peixinho e mandou no alto para deixar tudo igual.
Nos minutos finais, o Vitória foi com todas as forças para cima do Cruzeiro e até criou chances, finalizando em investidas de Tréllez, aos 43, e André Lima, aos 45. No entanto, a equipe baiana não conseguiu ser efetiva para fazer o gol do triunfo e terminou o jogo com um frustrante empate.
Ambas as equipes voltam a atuar pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 17h(de Brasília). Na luta para escapar do perigo do rebaixamento, o Vitória visita a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em confronto direto na parte de baixo da tabela. Já o Cruzeiro, que apenas cumpre tabela, recebe o Vasco, no Mineirão.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 1 X 1 CRUZEIRO
Local: Barradão, Salvador (BA)
Data: 19 de novembro de 2017, domingo Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (ambos SP)
Público: 13.095 pagantes
Renda: R$ 140.774,00
Cartões Amarelos: Kanu, Neilton e Yago(Vitória); Alisson(Cruzeiro)
Cartões Vermelhos: Nenhum
GOLS:
VITÓRIA – David, aos 20 minutos do primeiro tempo
CRUZEIRO – Alisson, aos 30 minutos do segundo tempo
VITÓRIA: Fernando Miguel; Patric, Wallace Reis, Kanu e Geferson; Fillipe Soutto(Ramon), Uillian Correia(Neilton), José Welison e Yago(André Lima); David e Tréllez. Técnico: Vagner Mancini
CRUZEIRO: Fábio; Rafael Galhardo(Judivan), Murilo, Léo e Bryan; Henrique, Lucas Romero, Alisson, Rafinha(Messidoro) e Arrascaeta; Jonata(Élber). Técnico: Mano Menezes.
São Paulo só empata com Botafogo e fica com poucas chances de Libertadores.
Após distanciar-se da zona de rebaixamento, o São Paulo começou a sonhar com uma vaga na próxima Libertadores, mas o empate em 0 a 0 com o Botafogo, neste domingo, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, na despedida tricolor do Pacaembu no ano, fez o time paulista perder a chance de colar no G-6.
Agora com 46 pontos, o “Tricolor” tem chances irrisórias de classificação para a maior competição continental, já que está a seis pontos do Botafogo, primeiro que entrega o grupo em questão.
Matematicamente, o São Paulo não teria chances, mas ainda conta com títulos de Grêmio, da Libertadores, e Flamengo, da Copa Sul-Americana, para que seja aberto um G-8 ou até mesmo um G-9.
Ainda ficou em evidência na partida o peruano Christian Cueva. Após “dar o perdido” na concentração tricolor para a partida desde domingo, o meio-campista chegou até a ficar de fora da lista dos relacionados. O técnico Dorival Júnior, porém, repensou a decisão e o levou para a partida, mas entre os reservas.
Cueva entrou no segundo tempo e conseguiu produzir algumas jogadas de perigo. A de maior periculosidade, no entanto, veio dos pés de outro gringo: Lucas Pratto.
Aos 15 minutos da etapa final, Edimar achou linda enfiada para o argentino, que saiu na cara de Gatito e… acertou o pé da trave. Agora, o jejum de gols do camisa 14 já dura seis partidas – a última vez em que foi às redes foi no dia 22 de outubro, na vitória por 2 a 0 contra o Flamengo.
Se pode não chegar à Libertadores, o São Paulo ao menos pode comemorar o fato de que, matematicamente, não poderá mais cair para a Série B. A equipe tricolor até poderia ser alcançada pela Ponte Preta, atual 17ª colocada, mas o clube campineiro possui um confronto direto com o Vitória, fazendo com que um “mate” o outro na briga.
Pelo lado botafoguense, os ânimos pré-jogo contra o São Paulo estavam à flor da pele. Uma parte da torcida organizada protestou nas dependências do clube e tirou satisfações com alguns jogadores – o principal alvo foi Bruno Silva.
Com este empate, o Botafogo é o sétimo, com 52 pontos. De quebra, ainda pode ser ultrapassado pelo rival Vasco caso este vença seu jogo diante do Atlético-PR.
Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Coritiba, fora de casa, domingo, às 17h (de Brasília). Já o Botafogo tem encontro marcado com o Palmeiras, na outra segunda-feira, no Allianz Parque, às 20h (de Brasília).
FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 0 X 0 BOTAFOGO
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 19 de novembro de 2017, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (Fifa-GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
Cartões amarelos: Gilberto, Petros (São Paulo); Joel Carli, Bruno Silva, João Paulo (Botafogo)
Público: 23.745 pagantes (25.771 total)
Renda: R$ 635.360,00
SÃO PAULO: Sidão; Éder Militão, Bruno Alves, Rodrigo Caio e Edimar; Jucilei; Marcos Guilherme, Petros, Lucas Fernandes (Cueva) e Shaylon (Júnior Tavares); Lucas Pratto (Gilberto). Técnico: Dorival Júnior
BOTAFOGO: Gatito Fernández; Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Víctor Luís; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva (Gilson), João Paulo e Leonardo Valencia (Marcos Vinicius); Rodrigo Pimpão e Guilherme (Brenner). Técnico: Jair Ventura.
Sport vence em casa, e adia sonho de G7 do Bahia.
O Sport recebeu o Bahia na Ilha do Retiro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, em uma partida muito importante para as duas equipes. O time pernambucano conseguiu uma vitória magra, mas significativa, por 1 a 0. O resultado é essencial na luta para sair da zona de rebaixamento.
O primeiro tempo foi muito equilibrado, com chances para os dois lados, que não foram aproveitadas. Apenas aos 38 minutos, o Sport conseguiu abrir o placar, numa bola arrumada por André para Marquinhos, que chutou rasteiro e abriu o placar para o time da casa.
Na segunda etapa, o Bahia pressionou mais o time da casa e teve maior posse de bola, além de algumas boas chances, mas não conseguiu empatar a partida.
Com a derrota, o time baiano perdeu a oportunidade de, já nessa rodada, encostar no G-7 e sonhar com a Libertadores. Já o Sport dá uma respirada e continua na luta para fugir do rebaixamento. O Sport soma 39 pontos, em 18º lugar. O Bahia possui 49 pontos, em décimo.
O próximo compromisso do Sport é no Maracanã, contra o Fluminense, no sábado (25), às 17h00 (de Brasília). Já o Bahia recebe a Chapecoense no Fonte Nova, no domingo (26), às 19h00 (de Brasília).
Sport pressiona no primeiro tempo
Apoiado por sua torcida, o Sport entrou em campo com uma postura ofensiva e buscando o primeiro gol do jogo a todo momento. Apesar de encontrar muitos espaços, a equipe pecava nas finalizações e apresentou um aproveitamento muito abaixo do ideal.
Logo no início de jogo, o Sport pressionou com Diego Souza, que perdeu gol incrível. Após o Sport recuperar a bola na saída de jogo do Bahia, André ajeitou para o camisa 87, que dominou no peito e bateu firme, mas mandou por cima do gol defendido por Jean.
O Bahia apostava suas fichas nos contra-ataques, com a velocidade de Mendoza e Junio. No entanto, não conseguiu incomodar o goleiro Magrão, apenas em cobrança de bola parada. Com o Bahia tímido em campo, o Sport avançou ao ataque. Responsável pelas finalizações da equipe, Diego Souza novamente perdeu uma boa chance de fazer gol, ao chutar para fora.
Se Diego Souza e André não estavam com a mira calibrada, coube a Marquinhos abrir o placar. Após cobrança de lateral, Diego Souza deu um leve desvio para a área. André fez o pivô e ajeitou a bola para Marquinhos, que chegou batendo e abriu o placar: 1 a 0.
Bahia luta, mas não marca
Com o revés sofrido, o Bahia voltou para o segundo tempo em busca do gol de empate. O time passou a ter mais posse de bola, mas não construía grandes jogadas ofensivas. A solução, então, foi a bola parada.
O goleiro Jean cobrou falta perto da meia-lua e viu a bola explodir no travessão de Magrão, que não teve reação. O lance fez com que o Bahia crescesse na partida, e a equipe voltou a assustar, dessa vez com Mendoza.
Após o momento de pressão, o Bahia perdeu ritmo de jogo e o Sport, com a entrada de Rogério e Rithely, ficou perto de ampliar o placar. Henríquez pegou rebote na cobrança de falta e chutou de longe, exigindo defesa espetacular de Jean.
FICHA TÉCNICA:
SPORT 1 x 0 BAHIA
Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 19 de novembro de 2017
Hora: 17h (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA-RJ)
Assistentes: Thiago Neto Henrique Correa Farinha (CBF-RJ) e Diogo Carvalho Silva (CBF-RJ)
Cartões amarelos: Henríquez, Sander, André e Durval (Sport); Eduardo, Juninho Capixaba e Régis (Bahia)
GOL: Marquinhos aos 38 do primeiro tempo (Sport)
SPORT: Magrão; Raul Prata, Henríquez, Durval e Sander; Anselmo, Patrick e Marquinhos (Rogério); Diego Souza, Mena (Rithely) e André. Técnico: Daniel Paulista (interino)
BAHIA: Jean; Eduardo, Tiago, Thiago Martins e Juninho Capixaba; Edson, Juninho (Vinícius), Allione (Régis), Zé Rafael (Hernane); Mendoza e Edigar Junio. Técnico: Paulo Cezar Carpegiani.
Flamengo vence e carimba faixa do Corinthians.
A história de Flamengo 3 x 0 Corinthians, neste domingo, na Ilha do Urubu, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, poderia ser contada de várias maneiras.
Teve golaço de Mancuello – um dos mais vaiados pela torcida antes do início do jogo -, Diego marcando em cobrança de pênalti e Felipe Vizeu mostrando faro de artilheiro para completar o placar pouco antes do intervalo.
Com desfalques e ainda no clima de festa após a conquista do hepta nacional na última quarta-feira, o time comandado por Fabio Carille foi presa fácil na Ilha do Governador, teve atuação apática na antepenúltima partida do ano e perdeu a chance de “zerar” os 19 concorrentes nesta edição do Brasileirão.
O duelo, porém, ficou marcado por uma discussão antes do terceiro gol rubro-negro entre o zagueiro Rhodolfo e Vizeu.
A troca de gentilezas começou após uma cobrança de escanteio do Corinthians, no qual o atacante não marcou Ángel Romero, e o paraguaio cabeceou para defesa de Diego Alves. Ali, o defensor já reclamou com o companheiro; quando a bola saiu, o camisa 44 partiu para cima do 47 e acertou até um soco por trás.
Depois, uma tentativa de cabeçada deixou os ânimos ainda mais exaltados, e Rhodolfo precisou ser contido pelo goleiro flamenguista.
No lance seguinte, Felipe Vizeu deixou sua marca e “revidou”: na comemoração, virou-se para a defesa, mostrou o dedo médio e mandou o zagueiro “tomar no c…”.
Contrariado, o defensor prometeu “pegar” o atacante nos vestiários, mas a situação acabou contornada (pelo menos externamente).
Com a vitória, o Flamengo sobe para 53 pontos e chega ao sexto lugar do Brasileirão, seguindo firme na briga por uma vaga na próxima Libertadores. Já campeão, o Corinthians continua com 71 – sem ser alcançado por mais ninguém.
A equipe comandada por Reinaldo Rueda terá pela frente o Junior Barranquilla, na próxima quinta, novamente na Ilha do Urubu, pela ida da semifinal da Copa Sul-Americana. Pelo campeonato nacional, o Flamengo volta a campo no domingo contra o Santos; o Corinthians recebe o Atlético-MG no mesmo dia para receber a taça.
O jogo
Enquanto a pequena torcida do Corinthians presente no Luso-Brasileiro gritava “é campeão”, a do Flamengo recepcionava os donos da casa com rispidez. “Time sem vergonha!”, berrou a maioria do público, revoltada com a inconstância dos comandados de Reinaldo Rueda, quando viu os atletas.
O colombiano – que quase assumiu o Corinthians no início do ano – confiava na movimentação ofensiva do desfalcado Flamengo para reverter o mau momento. Após abraçar o colega Fábio Carille, ele viu a sua equipe tomar a iniciativa de atacar o heptacampeão brasileiro.
Acuado, o Corinthians permitiu que o Flamengo ganhasse terreno e, diferentemente do que fez em boa parte de sua campanha vitoriosa, não estava bem armado para contra-atacar. Romero até chegou a ser deslocado da direita para a esquerda, invertendo de posição com Marquinhos Gabriel, mas nenhum dos dois conseguia ser participativo. Assim como Camacho, improvisado na função do poupado Rodriguinho.
Na defesa, o Corinthians também era sonolento. Aos 20 minutos, Mancuello aproveitou para carregar a bola da direita para o centro da entrada da área e bater colocado, buscando o ângulo. Cássio se esticou, mas não alcançou: 1 a 0.
Ficar atrás no placar não foi o bastante para acordar o Corinthians, que não contava nem sequer com a vontade de quem ganhou oportunidade como titular para equilibrar a partida. Léo Príncipe, Marciel e Fellipe Bastos apareciam tanto quanto no restante do Campeonato Brasileiro.
Aos 31 minutos, foi a vez de Geuvânio avançar para cima da marcação corintiana, invadindo a área pela direita. O atacante encontrou Pablo e caiu. Pênalti, na visão do árbitro Wagner Reway. Diego se apresentou para a cobrança e chutou quase no meio do gol para ampliar.
O Corinthians não chegou a empolgar em sua tentativa de reação, mas produziu o suficiente para incomodar parte dos flamenguistas. Jô fez Diego Alves trabalhar em uma cabeçada. Na cobrança de escanteio, Rhodolfo se enervou com o posicionamento defensivo de Felipe Vizeu. Ameaçou até desferir uma cabeçada no companheiro.
No lance seguinte, Vizeu respondeu. O centroavante recuperou a bola no campo de ataque, entrou na área e concluiu cruzado, com categoria, no canto. Na comemoração, ergueu o dedo médio na direção de Rhodolfo. Inconformado, o zagueiro prometeu tirar satisfação no vestiário. O árbitro considerou tudo normal.
Vizeu e Rhodolfo voltaram ao gramado com feições tranquilas para o início do segundo tempo. Afirmaram ter conversado e resolvido a situação a portas fechadas. Do lado do Corinthians, Carille, mais preocupado, trocou Fellipe Bastos por Giovanni Augusto na esperança de mexer com os brios do seu time.
O Corinthians até melhorou a partir da alteração, mas também porque o Flamengo diminuiu o ritmo com a vantagem de três gols no marcador. Atento, Rueda substituiu Geuvânio por Éverton Ribeiro e o lesionado Vizeu pelo novato Lincoln.
O jogo voltou a ser movimentado a partir de então. Nesse panorama, Carille apostou na velocidade de Pedrinho no lugar de Marquinhos Gabriel. Não adiantou. Embora tenha recobrado a segurança defensiva, o Corinthians não esteve muito perto de descontar e ainda ouviu a torcida local gritar “olé” nos minutos finais. O público visitante respondeu com orgulho: “É campeão!”.
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 3 X 0 CORINTHIANS
Local: Estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 19 de novembro de 2017, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Fábio Rubinho (MT)
Público: 12.293 pagantes (total de 13.491)
Renda: R$ 294.198,00
Cartões amarelos: Geuvânio, Pará, Rhodolfo e Rafael Vaz (Flamengo); Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Romero e Léo Príncipe (Corinthians)
Gols: FLAMENGO: Mancuello, aos 20, Diego, aos 32, e Felipe Vizeu, aos 45 minutos do primeiro tempo
FLAMENGO: Diego Alves; Pará, Rhodolfo, Rafael Vaz e Trauco; Willian Arão, Cuéllar, Mancuello (Rodinei), Diego e Geuvânio (Éverton Ribeiro); Felipe Vizeu (Lincoln). Técnico: Reinaldo Rueda
CORINTHIANS: Cássio; Léo Príncipe, Balbuena, Pablo e Marciel; Gabriel, Fellipe Bastos (Giovanni Augusto), Romero (Rodrigo Figueiredo), Camacho e Marquinhos Gabriel (Pedrinho); Jô. Técnico: Fábio Carille.