12/12/2024

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Carlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte por agência Gazeta Press.

Vitória empata com Cruzeiro e pode entrar na zona de rebaixamento.

O Vitória vive um drama na luta contra o rebaixamento para a Série B.

Mesmo atuando em casa, a equipe rubro-negra apenas empatou com o Cruzeiro por 1 a 1. O jogo válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro foi realizado no estádio do Barradão, em Salvador, neste domingo (19/11).

Com o empate, o time comandado por Vágner Mancini permanece na 16ª posição, com 40 pontos, mas poderá ser ultrapassado pela Ponte Ponte Preta e entrar na zona da degola.

A equipe de Campinas – 17ª colocada com 40 pontos – jogará fora de casa contra o Fluminense, nesta segunda-feira (20/11), às 17h (de Brasília)

Já o clube mineiro está no quarto lugar, com 56 pontos.

Empate deixou o Vitória em situação ruim no Brasileirão
Empate deixou o Vitória em situação ruim no Brasileirão

 

A partida começou com o Vitória buscando o ataque e criando as principais chances de gol. Logo aos três minutos, Fábio teve que sair do gol e afastar a bola em cruzamento que sobraria livre para o atacante David.

Na sequência do jogo, o time rubro-negro baiano seguiu pressionando, mas sem criar grandes chances. A equipe da casa, porém, só precisou de uma para sair em vantagem. Aos 19 minutos, a bola bateu na mão do lateral esquerdo Bryan dentro da área e o árbitro marcou pênalti. David foi para a cobrança aos 20 e deslocou o goleiro para abrir o placar para o Vitória.

Após os mandantes abrirem o placar, o Cruzeiro iniciou uma grande pressão em busca do empate. Aos 33 minutos, Bryan cruzou para a área, Jonata ajeitou de cabeça e Léo chegou batendo de carrinho. A bola bateu caprichosamente na trave, mas não entrou no gol.

Logo na sequência, o jogo teve uma grande polêmica. Aos 35 minutos, Henrique recebeu lindo passe dentro da área, finalizou no travessão e a bola quicou aparentemente dentro do gol, em lance difícil não validado pela arbitragem. No rebote, Jonata ainda tentou de cabeça e se chocou com o lateral Patric. No lance, ele abriu um corte no supercílio e teve que ser substituído por Élber.

No minutos finais, o Cruzeiro seguiu em busca do gol, mas não conseguiu ser efetivo. Com isso, o jogo foi para o intervalo com triunfo parcial do Vitória por 1 a 0.

A partida voltou para a segunda etapa morna. As duas equipes até chegavam ao ataque, mas não conseguiam criar grandes chances. A primeira boa oportunidade, porém, quase resultou em gol. Aos 18 minutos, Bryan recebeu no lado do esquerdo da área e soltou uma pancada. A bola triscou mais uma vez no travessão, mas foi para fora, com o Cruzeiro não empatando por muito pouco.

Nos minutos seguintes, o Cruzeiro seguiu no campo ofensivo. Com isso, o Vitória tinha chances nos contra-ataques. Aos 28, David fez uma grande jogada individual e tentou encobrir o goleiro Fábio. A bola, porém, saiu por cima, por muito pouco.

Depois de tanto bater na trave, a equipe mineira conseguiu chegar ao empate. Aos 30 minutos, Bryan fez cruzamento preciso pela esquerda e encontrou Alisson dentro da área. O meia-atacante do Cruzeiro foi para a bola de peixinho e mandou no alto para deixar tudo igual.

Nos minutos finais, o Vitória foi com todas as forças para cima do Cruzeiro e até criou chances, finalizando em investidas de Tréllez, aos 43, e André Lima, aos 45. No entanto, a equipe baiana não conseguiu ser efetiva para fazer o gol do triunfo e terminou o jogo com um frustrante empate.

Ambas as equipes voltam a atuar pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 17h(de Brasília). Na luta para escapar do perigo do rebaixamento, o Vitória visita a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em confronto direto na parte de baixo da tabela. Já o Cruzeiro, que apenas cumpre tabela, recebe o Vasco, no Mineirão.

FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 1 X 1 CRUZEIRO

Local: Barradão, Salvador (BA)
Data: 19 de novembro de 2017, domingo Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (ambos SP)
Público: 13.095 pagantes
Renda: R$ 140.774,00
Cartões Amarelos: Kanu, Neilton e Yago(Vitória); Alisson(Cruzeiro)
Cartões Vermelhos: Nenhum
GOLS:
VITÓRIA – David, aos 20 minutos do primeiro tempo
CRUZEIRO – Alisson, aos 30 minutos do segundo tempo

VITÓRIA: Fernando Miguel; Patric, Wallace Reis, Kanu e Geferson; Fillipe Soutto(Ramon), Uillian Correia(Neilton), José Welison e Yago(André Lima); David e Tréllez. Técnico: Vagner Mancini

CRUZEIRO: Fábio; Rafael Galhardo(Judivan), Murilo, Léo e Bryan; Henrique, Lucas Romero, Alisson, Rafinha(Messidoro) e Arrascaeta; Jonata(Élber). Técnico: Mano Menezes.

 

São Paulo só empata com Botafogo e fica com poucas chances de Libertadores.

Foi uma partida nem brilho e nem de longe lembrou jogos de clássicos do passado envolvendo essas equipes.

Após distanciar-se da zona de rebaixamento, o São Paulo começou a sonhar com uma vaga na próxima Libertadores, mas o empate em 0 a 0 com o Botafogo, neste domingo, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, na despedida tricolor do Pacaembu no ano, fez o time paulista perder a chance de colar no G-6.

Agora com 46 pontos, o “Tricolor” tem chances irrisórias de classificação para a maior competição continental, já que está a seis pontos do Botafogo, primeiro que entrega o grupo em questão.

Matematicamente, o São Paulo não teria chances, mas ainda conta com títulos de Grêmio, da Libertadores, e Flamengo, da Copa Sul-Americana, para que seja aberto um G-8 ou até mesmo um G-9.

Ainda ficou em evidência na partida o peruano Christian Cueva. Após “dar o perdido” na concentração tricolor para a partida desde domingo, o meio-campista chegou até a ficar de fora da lista dos relacionados. O técnico Dorival Júnior, porém, repensou a decisão e o levou para a partida, mas entre os reservas.

Cueva entrou no segundo tempo e conseguiu produzir algumas jogadas de perigo. A de maior periculosidade, no entanto, veio dos pés de outro gringo: Lucas Pratto.

Aos 15 minutos da etapa final, Edimar achou linda enfiada para o argentino, que saiu na cara de Gatito e… acertou o pé da trave. Agora, o jejum de gols do camisa 14 já dura seis partidas – a última vez em que foi às redes foi no dia 22 de outubro, na vitória por 2 a 0 contra o Flamengo.

Se pode não chegar à Libertadores, o São Paulo ao menos pode comemorar o fato de que, matematicamente, não poderá mais cair para a Série B. A equipe tricolor até poderia ser alcançada pela Ponte Preta, atual 17ª colocada, mas o clube campineiro possui um confronto direto com o Vitória, fazendo com que um “mate” o outro na briga.

Pelo lado botafoguense, os ânimos pré-jogo contra o São Paulo estavam à flor da pele. Uma parte da torcida organizada protestou nas dependências do clube e tirou satisfações com alguns jogadores – o principal alvo foi Bruno Silva.

Com este empate, o Botafogo é o sétimo, com 52 pontos. De quebra, ainda pode ser ultrapassado pelo rival Vasco caso este vença seu jogo diante do Atlético-PR.

Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Coritiba, fora de casa, domingo, às 17h (de Brasília). Já o Botafogo tem encontro marcado com o Palmeiras, na outra segunda-feira, no Allianz Parque, às 20h (de Brasília).

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 0 X 0 BOTAFOGO

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 19 de novembro de 2017, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (Fifa-GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
Cartões amarelos: Gilberto, Petros (São Paulo); Joel Carli, Bruno Silva, João Paulo (Botafogo)
Público: 23.745 pagantes (25.771 total)
Renda: R$ 635.360,00

SÃO PAULO: Sidão; Éder Militão, Bruno Alves, Rodrigo Caio e Edimar; Jucilei; Marcos Guilherme, Petros, Lucas Fernandes (Cueva) e Shaylon (Júnior Tavares); Lucas Pratto (Gilberto). Técnico: Dorival Júnior

BOTAFOGO: Gatito Fernández; Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Víctor Luís; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva (Gilson), João Paulo e Leonardo Valencia (Marcos Vinicius); Rodrigo Pimpão e Guilherme (Brenner). Técnico: Jair Ventura.

 

Sport vence em casa, e adia sonho de G7 do Bahia.

MARQUINHOS COMEMORA A MARCAÇÃO DO GOL DIANTE DO BAHIA.

O Sport recebeu o Bahia na Ilha do Retiro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, em uma partida muito importante para as duas equipes. O time pernambucano conseguiu uma vitória magra, mas significativa, por 1 a 0. O resultado é essencial na luta para sair da zona de rebaixamento.

O primeiro tempo foi muito equilibrado, com chances para os dois lados, que não foram aproveitadas. Apenas aos 38 minutos, o Sport conseguiu abrir o placar, numa bola arrumada por André para Marquinhos, que chutou rasteiro e abriu o placar para o time da casa.

Na segunda etapa, o Bahia pressionou mais o time da casa e teve maior posse de bola, além de algumas boas chances, mas não conseguiu empatar a partida.

Com a derrota, o time baiano perdeu a oportunidade de, já nessa rodada, encostar no G-7 e sonhar com a Libertadores. Já o Sport dá uma respirada e continua na luta para fugir do rebaixamento. O Sport soma 39 pontos, em 18º lugar. O Bahia possui 49 pontos, em décimo.

O próximo compromisso do Sport é no Maracanã, contra o Fluminense, no sábado (25), às 17h00 (de Brasília). Já o Bahia recebe a Chapecoense no Fonte Nova, no domingo (26), às 19h00 (de Brasília).

Sport pressiona no primeiro tempo

Apoiado por sua torcida, o Sport entrou em campo com uma postura ofensiva e buscando o primeiro gol do jogo a todo momento. Apesar de encontrar muitos espaços, a equipe pecava nas finalizações e apresentou um aproveitamento muito abaixo do ideal.

Logo no início de jogo, o Sport pressionou com Diego Souza, que perdeu gol incrível. Após o Sport recuperar a bola na saída de jogo do Bahia, André ajeitou para o camisa 87, que dominou no peito e bateu firme, mas mandou por cima do gol defendido por Jean.

O Bahia apostava suas fichas nos contra-ataques, com a velocidade de Mendoza e Junio. No entanto, não conseguiu incomodar o goleiro Magrão, apenas em cobrança de bola parada. Com o Bahia tímido em campo, o Sport avançou ao ataque. Responsável pelas finalizações da equipe, Diego Souza novamente perdeu uma boa chance de fazer gol, ao chutar para fora.

Se Diego Souza e André não estavam com a mira calibrada, coube a Marquinhos abrir o placar. Após cobrança de lateral, Diego Souza deu um leve desvio para a área. André fez o pivô e ajeitou a bola para Marquinhos, que chegou batendo e abriu o placar: 1 a 0.

Bahia luta, mas não marca

Com o revés sofrido, o Bahia voltou para o segundo tempo em busca do gol de empate. O time passou a ter mais posse de bola, mas não construía grandes jogadas ofensivas. A solução, então, foi a bola parada.

O goleiro Jean cobrou falta perto da meia-lua e viu a bola explodir no travessão de Magrão, que não teve reação. O lance fez com que o Bahia crescesse na partida, e a equipe voltou a assustar, dessa vez com Mendoza.

Após o momento de pressão, o Bahia perdeu ritmo de jogo e o Sport, com a entrada de Rogério e Rithely, ficou perto de ampliar o placar. Henríquez pegou rebote na cobrança de falta e chutou de longe, exigindo defesa espetacular de Jean.

FICHA TÉCNICA:
SPORT 1 x 0 BAHIA

Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 19 de novembro de 2017
Hora: 17h (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (FIFA-RJ)
Assistentes: Thiago Neto Henrique Correa Farinha (CBF-RJ) e Diogo Carvalho Silva (CBF-RJ)
Cartões amarelos: Henríquez, Sander, André e Durval (Sport); Eduardo, Juninho Capixaba e Régis (Bahia)
GOL: Marquinhos aos 38 do primeiro tempo (Sport)

SPORT: Magrão; Raul Prata, Henríquez, Durval e Sander; Anselmo, Patrick e Marquinhos (Rogério); Diego Souza, Mena (Rithely) e André. Técnico: Daniel Paulista (interino)

BAHIA: Jean; Eduardo, Tiago, Thiago Martins e Juninho Capixaba; Edson, Juninho (Vinícius), Allione (Régis), Zé Rafael (Hernane); Mendoza e Edigar Junio. Técnico: Paulo Cezar Carpegiani.

Flamengo vence e carimba faixa do   Corinthians.

A história de Flamengo 3 x 0 Corinthians, neste domingo, na Ilha do Urubu, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, poderia ser contada de várias maneiras.

Teve golaço de Mancuello – um dos mais vaiados pela torcida antes do início do jogo -, Diego marcando em cobrança de pênalti e Felipe Vizeu mostrando faro de artilheiro para completar o placar pouco antes do intervalo.

Com desfalques e ainda no clima de festa após a conquista do hepta nacional na última quarta-feira, o time comandado por Fabio Carille foi presa fácil na Ilha do Governador, teve atuação apática na antepenúltima partida do ano e perdeu a chance de “zerar” os 19 concorrentes nesta edição do Brasileirão.

O duelo, porém, ficou marcado por uma discussão antes do terceiro gol rubro-negro entre o zagueiro Rhodolfo e Vizeu.

A troca de gentilezas começou após uma cobrança de escanteio do Corinthians, no qual o atacante não marcou Ángel Romero, e o paraguaio cabeceou para defesa de Diego Alves. Ali, o defensor já reclamou com o companheiro; quando a bola saiu, o camisa 44 partiu para cima do 47 e acertou até um soco por trás.

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Após fazer gol pelo Flamengo, Felipe Vizeu mostra dedo para Rhodolfo
Após fazer gol pelo Flamengo, Felipe Vizeu mostra dedo para Rhodolfo

Depois, uma tentativa de cabeçada deixou os ânimos ainda mais exaltados, e Rhodolfo precisou ser contido pelo goleiro flamenguista.

No lance seguinte, Felipe Vizeu deixou sua marca e “revidou”: na comemoração, virou-se para a defesa, mostrou o dedo médio e mandou o zagueiro “tomar no c…”.

Contrariado, o defensor prometeu “pegar” o atacante nos vestiários, mas a situação acabou contornada (pelo menos externamente).

GAZETA PRESS

Rhodolfo é contido pelo goleiro Diego Alves após discutir com Felipe Vizeu
Rhodolfo é contido pelo goleiro Diego Alves após discutir com Felipe Vizeu

Com a vitória, o Flamengo sobe para 53 pontos e chega ao sexto lugar do Brasileirão, seguindo firme na briga por uma vaga na próxima Libertadores. Já campeão, o Corinthians continua com 71 – sem ser alcançado por mais ninguém.

A equipe comandada por Reinaldo Rueda terá pela frente o Junior Barranquilla, na próxima quinta, novamente na Ilha do Urubu, pela ida da semifinal da Copa Sul-Americana. Pelo campeonato nacional, o Flamengo volta a campo no domingo contra o Santos; o Corinthians recebe o Atlético-MG no mesmo dia para receber a taça.

O jogo

Enquanto a pequena torcida do Corinthians presente no Luso-Brasileiro gritava “é campeão”, a do Flamengo recepcionava os donos da casa com rispidez. “Time sem vergonha!”, berrou a maioria do público, revoltada com a inconstância dos comandados de Reinaldo Rueda, quando viu os atletas.

O colombiano – que quase assumiu o Corinthians no início do ano – confiava na movimentação ofensiva do desfalcado Flamengo para reverter o mau momento. Após abraçar o colega Fábio Carille, ele viu a sua equipe tomar a iniciativa de atacar o heptacampeão brasileiro.

Acuado, o Corinthians permitiu que o Flamengo ganhasse terreno e, diferentemente do que fez em boa parte de sua campanha vitoriosa, não estava bem armado para contra-atacar. Romero até chegou a ser deslocado da direita para a esquerda, invertendo de posição com Marquinhos Gabriel, mas nenhum dos dois conseguia ser participativo. Assim como Camacho, improvisado na função do poupado Rodriguinho.

Na defesa, o Corinthians também era sonolento. Aos 20 minutos, Mancuello aproveitou para carregar a bola da direita para o centro da entrada da área e bater colocado, buscando o ângulo. Cássio se esticou, mas não alcançou: 1 a 0.

Ficar atrás no placar não foi o bastante para acordar o Corinthians, que não contava nem sequer com a vontade de quem ganhou oportunidade como titular para equilibrar a partida. Léo Príncipe, Marciel e Fellipe Bastos apareciam tanto quanto no restante do Campeonato Brasileiro.

Aos 31 minutos, foi a vez de Geuvânio avançar para cima da marcação corintiana, invadindo a área pela direita. O atacante encontrou Pablo e caiu. Pênalti, na visão do árbitro Wagner Reway. Diego se apresentou para a cobrança e chutou quase no meio do gol para ampliar.

O Corinthians não chegou a empolgar em sua tentativa de reação, mas produziu o suficiente para incomodar parte dos flamenguistas. Jô fez Diego Alves trabalhar em uma cabeçada. Na cobrança de escanteio, Rhodolfo se enervou com o posicionamento defensivo de Felipe Vizeu. Ameaçou até desferir uma cabeçada no companheiro.

No lance seguinte, Vizeu respondeu. O centroavante recuperou a bola no campo de ataque, entrou na área e concluiu cruzado, com categoria, no canto. Na comemoração, ergueu o dedo médio na direção de Rhodolfo. Inconformado, o zagueiro prometeu tirar satisfação no vestiário. O árbitro considerou tudo normal.

Vizeu e Rhodolfo voltaram ao gramado com feições tranquilas para o início do segundo tempo. Afirmaram ter conversado e resolvido a situação a portas fechadas. Do lado do Corinthians, Carille, mais preocupado, trocou Fellipe Bastos por Giovanni Augusto na esperança de mexer com os brios do seu time.

O Corinthians até melhorou a partir da alteração, mas também porque o Flamengo diminuiu o ritmo com a vantagem de três gols no marcador. Atento, Rueda substituiu Geuvânio por Éverton Ribeiro e o lesionado Vizeu pelo novato Lincoln.

O jogo voltou a ser movimentado a partir de então. Nesse panorama, Carille apostou na velocidade de Pedrinho no lugar de Marquinhos Gabriel. Não adiantou. Embora tenha recobrado a segurança defensiva, o Corinthians não esteve muito perto de descontar e ainda ouviu a torcida local gritar “olé” nos minutos finais. O público visitante respondeu com orgulho: “É campeão!”.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 3 X 0 CORINTHIANS

Local: Estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 19 de novembro de 2017, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (MS) e Fábio Rubinho (MT)
Público: 12.293 pagantes (total de 13.491)
Renda: R$ 294.198,00
Cartões amarelos: Geuvânio, Pará, Rhodolfo e Rafael Vaz (Flamengo); Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Romero e Léo Príncipe (Corinthians)
Gols: FLAMENGO: Mancuello, aos 20, Diego, aos 32, e Felipe Vizeu, aos 45 minutos do primeiro tempo

FLAMENGO: Diego Alves; Pará, Rhodolfo, Rafael Vaz e Trauco; Willian Arão, Cuéllar, Mancuello (Rodinei), Diego e Geuvânio (Éverton Ribeiro); Felipe Vizeu (Lincoln). Técnico: Reinaldo Rueda

CORINTHIANS: Cássio; Léo Príncipe, Balbuena, Pablo e Marciel; Gabriel, Fellipe Bastos (Giovanni Augusto), Romero (Rodrigo Figueiredo), Camacho e Marquinhos Gabriel (Pedrinho); Jô. Técnico: Fábio Carille.

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