Shell V-Power consegue pódio duplo com vitória de Zonta e terceiro lugar de Átila na segunda prova; confira os resultados das provas.
6 min readCarlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte.com.br direto da redação.
Em Campo Grande, entrada do safety car na hora da abertura da janela de pit stop embaralha posições em confusa parte final da corrida
A Shell V-Power conquistou seu melhor resultado na temporada 2018 na segunda corrida da rodada de Campo Grande (MS), com a vitória de Ricardo Zonta e o terceiro lugar de Átila Abreu. O fim da prova foi confuso devido a uma entrada do safety car no instante da abertura de box para o pit stop obrigatório. Zonta já estava dentro do box quando a bandeira amarela foi agitada, mas outros efetuaram o pit sob regime de safety car e foram punidos..
Na prova inicial, os dois já haviam marcado pontos, com Átila em sétimo e Zonta em 12º, e, com isso, ambos subiram na tabela ao fim da rodada dupla. Agora, o paranaense é o sétimo colocado, três pontos à frente do companheiro de equipe.
Átila ganhou posições na largada da primeira corrida e se posicionou em 11º, duas posições à frente de Zonta. O sorocabano continuou sua progressão e subiu para nono nas primeiras cinco voltas, enquanto o paranaense ganhou uma posição.
Na primeira metade da prova, o piloto do carro #51 seguiu evoluindo e chegou ao sétimo lugar na décima volta. Faltando 20 minutos para o fim, abriu-se a janela de pit stops, e tanto Zonta como Átila ficaram na pista, estendendo o stint inicial.
Depois que todos pararam, Átila ficou em sétimo, enquanto Zonta, que chegou a andar em terceiro antes da troca de pneus, caiu para 14º. O sorocabano seguiu nessa posição até a chegada, enquanto Ricardo levou o carro #10 ao 12º lugar.
Na segunda prova, Átila manteve o quarto lugar após a largada, e Zonta ganhou duas posições, indo para décimo. Na segunda volta, o sorocabano poupou um disparo do push to pass, enquanto os rivais à sua frente o usaram. Com isso, na volta seguinte, Átila passou dois rivais para ficar em segundo.
No troca-troca de pushes, Átila chegou a cair para quinto nas voltas seguintes, mas logo se recuperou e voltou para segundo, passando três adversários. Quem também fazia boa corrida era Zonta, que já estava em sétimo na décima volta.
Em seguida, uma grande confusão aconteceu: assim que a janela obrigatória de pit stops se abriu, o safety car foi acionado. Como não iria entrar, Átila passou direto, enquanto outros pilotos hesitaram em entrar ou já estavam entrando para fazer o pit stop, caso de Zonta.
Átila assumiu a liderança e a manteve após a relargada, mas logo depois teve de fazer o pit stop e voltou em sétimo, o primeiro entre os que pararam depois. Por outro lado, Zonta herdou o primeiro lugar nas voltas finais e partiu para a vitória. No fim, quatro pilotos que estavam à frente de Átila foram desclassificados, o que promoveu o sorocabano para terceiro.
A Stock Car volta no dia 9 de setembro com a rodada dupla disputada em Cascavel (PR).
O que eles disseram:
“A corrida foi brilhante. É claro que houve alguns toques, consegui escapar e seguir. Meu carro estava espetacular. Na primeira corrida, se não tivéssemos demorado um pouquinho no pit, perdemos dois segundos, teríamos terminado entre os dez primeiros colocados. Mas a segunda corrida foi brilhante, tentei abrir o máximo possível. Meu carro realmente estava muito bom e sobrando pushes. Agradeço aos que votaram em mim no Fan Push, ajudaram muito! O Fan Push faz diferença sempre, poder usar o push por três voltas seguidas ajuda muito, no fim eu consegui abrir. Estou feliz demais, ganhar corrida é a melhor coisa que há!”
Ricardo Zonta, piloto do carro #10
“Tínhamos uma estratégia clara de terminar entre os dez primeiros na corrida inicial, com uma tática de combustível e de pneus para se posicionar bem para ganhar a segunda. Foi isso que fizemos. Fiz uma largada muito boa na primeira corrida, passei quatro caras por fora na freada do grampo. Daí vim crescendo, avançando, e cheguei a estar em sexto, mas abasteci um pouco mais e perdi uma posição por causa disso, mas me coloquei como uma das melhores estratégias para a corrida 2. O (Vitor) Genz segurou muito bem na segunda prova, mas daí eu e o Rubinho conseguimos escapar, nós o surpreendemos, e fizemos uma corrida à parte, os carros estavam muito parecidos. Quando tem um carro parado, falei com a equipe e iríamos parar. Quando faltavam duas curvas, a equipe mandou que eu não parasse, e o Rubinho entrou. Logo que ele entra, dá o safety car, e pensei que ele tinha ganho a corrida porque entrou no momento certo, mas ele abortou e uma galera entrou. Depois do pit stop, eu consigo voltar à frente mas o Rubinho me pressionou até ter um problema. Daí para minha surpresa puniram uns e outros não, e eu cheguei em terceiro. Fiz o meu trabalho e o que eu podia, fiz o que tínhamos programado. Vou continuar fazendo o meu trabalho para ganhar as corridas.”
Átila Abreu, piloto do carro #51
Resultado da primeira corrida:
1º F.Fraga – 42m12s393
2º D.Serra – a 1s860
3º M.Wilson – a 3s404
4º C.Bueno – a 6s567
5º C.Ramos – a 8s548
6º T.Camilo – a 9s687
7º Á.Abreu – a 10s782
8º G.Casagrande – a 11s815
9º R.Barrichello – a 16s430
10º V.Genz – a 17s077
Resultado da segunda corrida:
1º R.Zonta – 42m05s998
2º C.Bueno – a 30s236
3º Á.Abreu – a 34s708
4º N.Piquet – a 35s833
5º F.Lapenna – a 36s838
6º B.Figueiredo – a 38s306
7º M.Wilson – a 38s306
8º R.Barrichello – a 41s534
9º A.Khodair – a 44s095
10º G.Lima – a 45s252
Classificação do campeonato:
1º D.Serra – 191 pontos
2º M.Wilson – 148
3º F.Fraga – 147
4º M.Gomes – 135
5º R.Barrichello – 129
6º C.Bueno – 116
7º R.Zonta – 95
8º J.Campos – 92
9º Á.Abreu – 92
10º L.di Grassi – 68
Sobre a Raízen:
A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.