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5 min readCarlos Fiúza de Salvador para o Zigzagdoesporte.com.br direto da redação.
Verstappen se mostra animado com desempenho na pré-temporada da RBR.
Max Verstappen quer entrar na disputa pelo título da Fórmula 1 de uma vez por todas na temporada que está prestes a começar, e o carro da Red Bull com a nova parceria de motores com a Honda parece ter dado um ânimo a mais ao holandês. O piloto contou para o site Motorsport.com que chegou a ficar ansioso para andar no carro.
“Eu estava muito animado para fazer o dia da filmagem em Silverstone. Eu só queria sair e sentir como o motor estava se comportando. Na noite anterior, eu quase não dormi. Eu não ficava tão animado há muito tempo. É um novo projeto com a Honda. Tentar entender tudo é muito importante”, disse o jovem.
Fazendo uma pré-temporada promissora, Verstappen acredita que esse é o primeiro passo para ter um bom ano. “O teste está aí para preparar tudo da melhor maneira possível para o início da temporada, porque você não tem muito tempo quando a temporada começar para realmente ajustar muitas coisas”.
Além do bom rendimento, o holandês vê um espírito de otimismo na RBR, que pode render frutos ao longo de 2019. “É tudo muito novo e todos estão ansiosos para começar a trabalhar juntos e alcançar ótimos resultados. Há uma vibe muito positiva no time, e talvez seja bom ter uma motivação nova. Acho que todos estão muito ansiosos para começar, e não apenas para este ano, mas para o ano seguinte.”
Hamilton pede equilíbrio para Mercedes superar Ferrari em 2019.
Lewis Hamilton acredita que a Ferrari está um pouco mais rápida que a Mercedes na temporada 2019 da Fórmula 1. No entanto, o britânico sabe o que a sua equipe deve fazer para, mais uma vez, bater a escuderia italiana.
O atual campeão mundial da F1 acredita que no ano passado, a Mercedes também largou atrás, mas que em 2019, a disputa será ainda mais dura,
“Eu acho que no ano passado nós, como equipe, estávamos atrasados no desempenho, então tivemos que superá-los, e agora temos que chegar ainda mais longe. Isso significa que temos que apertar ainda mais o nosso desempenho”, disse.
No entanto, Hamilton pediu equilíbrio e cautela no trabalho, para que assim a equipe não cometa exageros ao longo da temporada.
“Mas também temos que ter cuidado nesse cenário, porque ele também pode empurrar você além do limite e você pode ter quebras. Temos a melhor equipe ao nosso redor. Temos experiência, não é coincidência que somos campeões mundiais, então temos que ser diligentes e permanecer equilibrados”, afirmou.
Por fim, o piloto ainda fez questão de exaltar o grupo que tem a seu redor, e se mostrou motivado para mais uma missão.
“Não nos importamos com o desafio. Vamos lutar. Significa apenas que temos que trabalhar mais. Mas estou muito orgulhoso do que a nossa equipe fez para nos trazer até aqui hoje”, completou.
Chefe da Renault critica parceria de equipes na Fórmula 1.
A Fórmula 1 vive um jejum diferente. Com três equipes dominantes, a categoria teve só pilotos da Mercedes, Ferrari e Red Bull vencendo corridas desde o começo de 2013. Para tentar desbancar esse tabu, a Renault, que terminou a última temporada como quarta melhor equipe, se planeja para ameaçar as três mais fortes, mesmo sem estar disposta a fazer nenhuma loucura.
O chefe da equipe francesa falou sobre a disputa louca entre as três principais construtoras. “Agora temos a operação que decidimos ter. O que não percebemos naquela época era que alguns haviam começado essa louca corrida armamentista, particularmente Ferrari e Mercedes. Esse é um esporte diferente, um universo diferente. Nosso plano era operar no nível das melhores equipes. Mas eles continuaram a crescer quase ao nosso ritmo e com números tão loucos que não podemos e não queremos ir com eles” disse Cyril Abiteboul.
Além disso, Abiteboul fala sobre a aproximação de Mercedes, Ferrari e RBR com equipes mais fracas, usando-as como uma especie de equipe B e como isso pode ser um problema para a Renault. A Ferrari com Haas e Alfa Romeo, a RBR com a STR e a Mercedes começando uma relação com a Racing Point.
“Consideramos essa situação muito séria e não é apenas um problema para a Renault, mas para quem não pode pagar por esse modelo. Eu não sei como parar essa corrida armamentista, e essas equipes de satélite são parte disso. A FIA deve reconhecer isso. Não queremos ser parte de uma F 1 como essa”, contou.
Usando o exemplo da Haas, Abiteboul criticou esse tipo de relação entre as equipes no cenário da Fórmula 1. “A Haas criou um precedente que é difícil voltar agora. Para mim, existe a era “antes da Haas” e a era “depois de Haas”. Mudou F1, possivelmente, para sempre. Dez equipes se tornaram quatro ou cinco. Isso é algo que não pensamos em nossa estratégia. Em breve, você não poderá ganhar se não tiver uma equipe B. Antes que eu possa vencer a Ferrari, primeiro tenho que derrotar o Haas. E quanto mais difícil (é vencer), mais difícil é conseguir mais prêmios em dinheiro ou patrocinadores”, declarou.
Sobre uma possível junção com a McLaren, entrando na onda das fusões, o chefe da Renault não descartou a parceria, mas garantiu que seria em outros termos. “Somos equipes iguais, quem será o rei e quem será o escravo? Talvez tenhamos que conversar com a McLaren em algum momento, mas essa aliança nunca poderia estar no nível da Ferrari e da Haas, Mercedes e Racing Point, RBR e STR”, concluiu.