Investigação contra o City na Premier League mexe com o Bahia? Veja impactos do grupo no dia a dia do clube brasileiro
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Do Zigzagdoesporte.com.br Por Daniel Bocatto pra espn.com.br
Na última segunda-feira (6), o Manchester City, principal clube que pertence ao City Football Group (CFG), de Abu Dhabi, foi acusado de violar as regras do Fair Play Financeiro da Premier League durante nove temporadas.
Em comunicado, a entidade que organiza o Campeonato Inglês anunciou que reportou ‘uma série de supostas violações’ entre as temporadas de 2009/10 e 2017/18. A apuração sobre a denúncia será conduzida por uma comissão independente.
Adquirido pelo Grupo City em setembro de 2022 pelo montante de R$ 650 milhões, o Bahia acompanha de perto a situação vivida pelo ‘primo bilionário’.
A ESPN apurou que mesmo com a gravidade das acusações da Premier League ao Manchester City, o Bahia apenas monitora o cenário e não recebeu nenhuma diretriz específica por parte da matriz de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Aliás, até o momento, a parceria entre Grupo City e Bahia tem agradado aos baianos neste início de trabalho. A reportagem apurou que a impressão tem sido bastante positiva, principalmente com relação a expertise de futebol dos estrangeiros, principal desejo do Tricolor de Aço antes da venda das ações da SAF.
Os pontos que mais impressionaram o Bahia até aqui foi a estrutura de scout por parte do grupo, o ‘estoque de atletas’ contratados e análise técnica na busca por reforços no mercado nacional e internacional.
Até o momento, o Grupo City desembolsou com reforços um valor acima da média anual, avaliada em R$ 33,5 milhões.
Nos últimos meses, o clube anunciou as contratações do goleiro Marcos Felipe, dos zagueiros Marcos Victor, Kanu, David Duarte e Raul Gustavo, os laterais Cicinho e Jhnoanner Chávez, do volante Nicolás Acevedo, dos meio-campistas Diego Rosa e Cauly Oliveira, e dos atacantes Kayky, Biel, Everaldo.
A ESPN apurou ainda que mesmo com os investimentos acima do esperado, Bahia e Grupo City tratam a temporada 2023 com cautela. A princípio, a ideia é fazer um Campeonato Brasileiro equilibrado e garantir a permanência na Série A da competição.
Mas, não é apenas no profissional que o Grupo City tem realizado investimentos. A base do clube também tem passado por uma reestruturação e poderá render frutos às partes no futuro.
O clube dispensou atletas que tinham direitos econômicos ‘fatiados’, uma vez que vai contra a política do Grupo City. A ideia das partes é que o Bahia fique com 100% dos direitos. Só haverá uma exceção caso seja algum atleta fora da curva.
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