26/07/2024

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Com Dunga, Inter gasta R$ 110 mi em sete meses e estoura meta financeira

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O tetracampeão mundial Dunga é contestado por conselheiros no Beira Rio

Do ZigZag do Esporte.

Internacional-RS.

Um setembro para esquecer.

Em 10 jogos, o Inter venceu três, empatou outros três e perdeu quatro. Um aproveitamento de 40% que deixou o time a sete pontos da briga pela Libertadores no próximo ano e que pode ter sepultado as suas chances de classificação na Copa do Brasil contra o Atlético-PR.

O desempenho frustrante quase custou o emprego do técnico Dunga e gerou uma divisão interna entre os diferentes grupos do clube.

Como reflexo disso, na última segunda-feira, em reunião do Conselho Deliberativo, chegou-se a discutir até mesmo a criação de um código de ética entre os membros do órgão para comportamento nas redes sociais. A medida não foi bem aceita por todos e acabou interpretada como uma forma de ‘blindar’ das críticas o presidente Giovanni Luigi, principal defensor de Dunga.

No último dia do mês que afundou a equipe na crise, não foi essa, no entanto, a pior notícia. No encontro dos conselheiros, foi apresentado o balancete contábil dos sete primeiros meses do ano e os números assustaram: o orçamento colorado estourou.

ESPN.com.br teve acesso ao documento que mostra que, somente até julho, o Inter gastou com o seu departamento de futebol R$ 110.796,270 milhões.

Não estão incluídas nessa conta as contratações de Nacho Scocco, destaque do Newell’s Old Boys na Libertadores, e nem mesmo do brasileiro Alex, repatriado do futebol árabe.

A falha no planejamento fica clara ao se considerar que a meta do time para a primeira parte da temporada era reduzir os custos para R$ 82.257,122 milhões, ou seja, 35% a menos. Esse montante inclui o investimento em reforços, salários e ainda prêmios distribuídos entre os jogadores e a comissão técnica.

Em contato com a reportagem, três conselheiros colorados contaram que um dos pontos mais polêmicos do balanço apresentado está na folha salarial estimada em R$ 9.200 milhões mensais, conforme revelado na reunião, e que tem praticamente 10% de seu total comprometido com o pagamento de atletas emprestados a outros times – dentre deles, o centroavante Gilberto, que brilha com a camisa da Portuguesa no Brasileiro.

A situação só não é mais delicada por conta da venda no meio do ano do zagueiro Rodrigo Moledo e do meia Fred, proporcionando uma arrecadação de R$ 71.513,081 milhões e um lucro de R$ 5,5 milhões, no fim das contas.

Para fechar a temporada, contudo, pode faltar dinheiro e foi cobrada a negociação de Leandro Damião, que enfrenta um jejum de 11 jogos sem marcar. O centroavante chegará à próxima janela de transferências ainda mais desvalorizado após se negar a ceder os direitos de imagem para o Napoli e rejeitar a oferta italiana.

A ausência do Beira Rio não é mesmo o único problema do Inter até o fim de 2013.

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