15/12/2024

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EUA dão show, batem recorde e viram ‘país do basquete’ também no Mundial.

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Thiago Arantes, de Madri, para o ESPN.com.br.

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Jogadores dos EUA comemoram o título mundial sobre a Sérvia
Jogadores dos EUA comemoram o título mundial sobre a Sérvia

O país do basquete tornou-se, finalmente, o maior campeão mundial de basquete. Neste domingo, em Madri, os EUA fizeram com a Sérvia a o mesmo que tinham feito com os oito rivais anteriores: dominaram, venceram com facilidade e deram o tradicional show de enterradas, bolas de três e contra-ataques. O resultado foi inapelável: 129 a 92.

Estrelas como Kevin Durant, LeBron James, Chris Paul e Carmelo Anthony não estavam em quadra, cada um por seus motivos. Mas a jovem equipe norte-americana, com média de idade de apenas 24 anos, mostrou que a nova geração também é capaz de encantar.

Kyrie Irving, James Harden, Anthony Davis e Kenneth Faried, cada vez mais protagonistas na NBA, comandaram a campanha irrepreensível que levou a equipe do técnico Mike Krzyzewski à medalha de ouro: 9 jogos, 9 vitórias, todas elas por mais de 20 pontos de vantagem.

O título foi o quinto dos norte-americanos no campeonato, que começou a ser disputado em 1950. Antes, eles haviam vencido em 1954, 1986, 1994 e 2010.

Agora, finalmente, os EUA estão no topo da lista de campeões, ao lado da Iugoslávia – país do qual a Sérvia era uma das repúblicas constituintes – campeã em 1970, 1978, 1990, 1998 e 2002, esta última em Indianápolis.

Esta é a primeira vez, também, que os Estados Unidos conseguem dos títulos mundiais consecutivos. Apenas o Brasil (1959 e 1963) e a própria Iugoslávia (1998 e 2002) tinham alcançado tal façanha.

O dia da conquista histórica começou com um susto. A Sérvia, pelas mãos do armador Milos Teodosic, impôs um bom ritmo no início da partida e chegou a fazer 12 a 5 nos quatro primeiros minutos.

Por quatro minutos, as 13 mil pessoas no Palácio de Esportes de Madri – a grande maioria torcendo pela Sérvia, na falta da Espanha na decisão – acreditaram que seria possível.

Não era.

Harden comemora cesta para os EUA na vitória sobre a Sérvia na final do Mundial

Kyrie Irving marcou 7 pontos em três ataques seguidos e recolocou os EUA no jogo. A partir dali, não houve mais qualquer esperança. O primeiro quarto terminou com 35 a 21 no placar; o primeiro tempo, 67 a 41, com 11 cestas de três dos norte-americanos.

O segundo tempo era uma mera formalidade, e os EUA aproveitaram para buscar recordes. O terceiro quarto terminou com 105 a 67. Foi a primeira vez na história do Mundial que uma equipe fez mais de 100 pontos antes do fim do terceiro quarto.

No último período, os EUA tiraram o pé. Já não era mais necessário esforço. E o Palácio de Esportes de Madri, finalmente, aplaudiu os norte-americanos.

O país do basquete era, pela quinta vez, campeão do mundo.

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