26/07/2024

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Após torneio de vela no Rio, suíços criticam água poluída e relatam mal-estar; CONFIRA.

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O evento serviu como teste para os Jogos Olímpicos de 2016, já que foram realizados nas raias onde serão as competições olímpicas. No último domingo, o portal Swiss Info anunciou que os atletas suíços relataram problemas de saúde causados pela poluição da Baía de Guanabara, como diarreia e febre.

Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br com agência Gazeta Press.

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Poluição na Baía de Guanabara
Água do Rio de Janeiro vem sendo alvo de fortes críticas por atletas estrangeiros

A Copa Brasil de Vela, realizada na praia de São Francisco, em Niterói-RJ entre os dias 16 e 21 de dezembro, reuniu velejadores de todas as partes do mundo. O evento serviu como teste para os Jogos Olímpicos de 2016, já que foram realizados nas raias onde serão as competições olímpicas. No último domingo, o portal Swiss Info anunciou que os atletas suíços relataram problemas de saúde causados pela poluição da Baía de Guanabara, como diarreia e febre.

“A qualidade da água é muito ruim. Ela tem muitos detritos e peixes mortos. Eu tenho um pouco de medo de velejar nesta água suja e sofrer com sérios problemas de saúde”, disse Yannick Braulic, da classe 470. “E não aconteceu somente comigo. Outros velejadores também ficaram mal. Não sei se foi culpa da água. Tentamos não bebê-la, desinfetamos sempre as mãos depois de velejar e tomamos muitas vitaminas”, acrescentou.

A última avaliação da qualidade da água da Baía, realizada por técnicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), identificou a presença de uma “superbactéria”, a KPC, resistente aos antibióticos. Normalmente encontrada em lixo hospitalar, a bactéria, se ingerida pela vítima, pode causar infecção das vias urinárias, problemas gastrointestinais e pulmonares.

As autoridades brasileiras divulgaram um comunicado para tentar tranquilizar os atletas. No documento, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) afirma que a KPC não resiste à luz e nem à água salgada e somente ataca pessoas debilitadas.

“A água está imunda. Não é a ideal, sem dúvida. Este é um problema sério. Mas é um problema para todos aqui. E já é muito difícil navegar aqui com as correntes e os ventos. Muito complicado”, comentou Matias Bühler, da classe Nacra.

“A situação piorou. Sinto falta dos lagos limpos de casa”, lamentou Romuald Hasser, outro membro da equipe suíça.

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