Bayern de Munique já sofreu com o veneno que usa agora
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“Às vezes eu penso comigo mesmo, ele está jogando conosco ou não?”
A frase de Franz Beckenbauer há sete anos e meio à TV alemã “ZDF” mostrava o incômodo do Bayern de Munique com Michael Ballack, então uma de suas grandes estrelas. Um incômodo que se tornaria algo exatamente inverso nesta semana.
A insatisfação do “Kaiser” se dava porque o meia estava no fim de seu contrato e poderia assinar com qualquer outro time para a próxima temporada. Assim, Beckenbauer colocou em dúvida o total comprometimento do atleta e falou que ele estava “poupando força.”
Ballack negou publicamente tal suposição, mas o ídolo e presidente de honra do clube bávaro, posteriormente, afirmou: “Ele sabe que estou certo.” No final de contas, o meia acertou com o Chelsea por três anos.
A situação desagradável pela qual o Bayern passou com Ballack é similar a que, hoje, o time faz o rival Borussia Dortmund viver. Afinal, após anunciar a contratação de Robert Lewandowski para a próxima temporada, os bávaros deixaram a torcida aurinegra em crise com o atacante polonês, que deverá enfrentar muitas vaias nos próximos meses.
Ballack não foi o primeiro caso
Antes da confusão com Ballack, o Bayern também viu um jogador sair de graça e se destacar por outro time. Porém, sem qualquer conflito. Em 2000, o zagueiro Markus Babbel ficou sem contrato e rumou para o Liverpool, clube no qual foi um dos destaques na conquista da Copa da Liga Inglesa, Copa da Inglaterra e Copa da Uefa logo no primeiro ano.