Com aumento de 573%, Barão fatura como nunca em derrota no UFC.
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Por Thiago Cara, do ESPN.com.br.

Como antecipou o ESPN.com.br, Renan Barão renovou seu contrato antes do UFC 173. E, com um salário sete vezes maior do que o anterior, nem mesmo a derrota e a perda do cinturão dos galos impediram que o brasileiro tivesse o maior ganho de sua vida no último sábado.
Antes de subir no octógono para encarar TJ Dillashaw em Las Vegas, Barão recebia 11 mil dólares (R$ 24 mil) como salário, desconsiderando qualquer bônus. Com o novo acordo, assinado ainda como dono do cinturão, esse valor subiu 573%, para US$ 74 mil (R$ 164 mil).
Praticamente só o novo salário, já seria suficiente para proporcionar ao brasileiro o auge financeiro em sua carreira, mas sua luta ainda foi escolhida como a melhor da noite, o que acrescentou mais US$ 50 mil (R$ 111 mil) a seus ganhos, totalizando impressionantes US$ 124 mil (R$ 275 mil).
A cifra é mais de cinco vezes maior que sua última luta, no UFC 169, quando nocauteou o norte-americano Urijah Faber. Na ocasião, Barão se tornou campeão linear do peso galo, mas saiu do octógono com 22 mil dólares (R$ 48 mil) – metade como salário, metade como bônus pela vitória.
O maior faturamento de Barão até aqui no UFC havia vindo ainda em sua segunda luta na organização. No UFC 138, em novembro de 2011, o brasileiro finalizou o inglês Brad Pickett, em vitória que lhe rendeu 80 mil dólares – US$ 5 mil como salário, mais 5 mil como bônus de vitória e outros 70 mil pela luta da noite.
Até o último sábado, Barão não sabia o que era perder há nove anos e defendia uma invencibilidade de 33 lutas – sua única derrota havia vindo em sua primeira luta como profissional. Além disso, a derrota para Dillashaw custou ao brasileiro o cinturão dos galos, conquistado em 2012, de forma interina.