17/12/2024

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Power fica no quase em Indianápolis e filosofa: “Em qualquer outro lugar, estaria feliz. Aqui é uma droga”. Entenda o fato.

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WARM UP Redação GP, do Rio de Janeiro.

Will Power sabe que vitória e quase vitória significam coisas diferentes na Indy 500 e nas corridas comuns. Por isso saiu do carro da Penske com talvez as duas melhores frases do dia após a prova. “Em qualquer outro lugar, estaria feliz. Aqui é uma droga”

O atual campeão da Indy passou perto de sair com a vitória de Indianápolis neste domingo (24). Na briga pelo título, certamente os pontos conquistados no Brickyard são importantes, mas Power mostrou estar no espírito especial da Indy 500. Foi dele a melhor frase no pós prova.
“Em qualquer outro lugar, estaria feliz. Aqui é uma droga”, falou ao sair do carro da Penske. Power não é bobo, sabe como a história deste corrida anda muitas vezes em paralelo com a da temporada. E são os vencedores que são lembrados em Indy.
Mesmo com um bom 2015 na cidade, onde fez pole e venceu há duas semanas, ele deixa o berço do automobilismo americano com gosto amargo na boca.
A disputa pela vitória ficou entre Montoya e seu companheiro de Penske, Will Power (Foto: AP).
“Pole, vitória, segundo, segundo. Não é o que eu estava atrás. Tiveram algumas boas batalhas lá atrás. Tenho que elogiar os pilotos da corrida. Justo, limpo, mas próximo e duro. É tudo pelo que você pode pedir”, elogiou.
Depois Power explicou sua visão do trecho final da corrida, na briga entre Scott Dixon, que não conseguia segurar a liderança apesar de atacá-la muito bem, e Juan Pablo Montoya, que saiu do fim da fila para chegar na briga.
“Se Dixon tivesse ficado lá, porque ele tinha menos downforce, eu podia ter terminado na frente. Vi Juan chegar nele, pensei que eu talvez pudesse ficar salvo. Na verdade senti que eu poderia atacar de volta. Tive um desequilíbrio na liderança. Na frente, estava solto. Quando você fica atrás, eu reajustei para isso”, seguiu.
“Não há problema, eu estava com menos donwforce. Eu poderia me preparar muito rapidamente. Acabou dando em um desequilíbrio. Eu não passei tempo bastante no segundo lugar entendendo o que eu precisava do carro. Ele veio de trás, o que foi inteligente, porque ganhou a corrida para ele”, analisou.
“É uma posição difícil, certo? Se tiver uma amarela, você ganha a corrida. Você quer liderar. Eu realmente lutei duro até o final para ter certeza de que eu lideraria todo o tempo. Depois, de novo, se der verde, você consegue alguma experiência de como esses carros funcionam. Se o carro não estivesse um pouco equilibrado eu não teria chance contra ele. Mesmo assim, Penske, dobradinha, muito bom”, amenizou.

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