Para não dizer que não falei das flores! Brasil tem ótimo fim de semana longe do UFC.
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Igor Resende, do ESPN.com.br.
O domingo foi péssimo no UFC, mas o MMA brasileiro teve, na verdade, um ótimo final de semana longe do octógono mais famoso do planeta.
Apesar das cinco derrotas em cinco lutas no Ultimate, o esporte nacional viu um campeão defender seu título, ganhou um novo cinturão e ainda ficou muito perto de criar mais um desafiante.
A começar por Marlon Moraes. Um dos melhores lutadores do momento longe do UFC, ele mais uma vez atropelou no WSOF e manteve o título dos pesos galos da entidade. Ele simplesmente destruiu a perna do norte-americano Joseph Barajas com chutes baixos, até que o rival não aguentasse mais e caísse no chão.
E tudo isso com apenas um minuto e 13 segundos de combate.
Marlon é, sem muitas contestações, um dos melhores pesos galos do mundo, um dos únicos com potencial para brigar com o topo da categoria do UFC. Foi nada menos que a 11ª vitória consecutiva dele, que embalou após um começo bem mais complicado na carreira.
Já no One Championship, Luis Sapo se colocou de novo às portas de uma disputa de cinturão. No melhor estilo Pride, ele nocauteou o português Rafael Silva na base dos ‘tiros de meta’.
Vale lembrar que ele tem história com o atual campeão, Ben Askren. Os dois se enfrentaram em abril do ano passado, mas a luta acabou sem resultado ainda no segundo minuto depois de o brasileiro acusar um dedo no olho. A revanche deveria acontecer em novembro, mas acabou cancelada depois de Sapo não bater o peso.
Sapo é um veterano de 36 anos de idade e mais de 70 lutas como profissional, com um cartel incrível de 62 vitórias, nove derrotas, um empate e uma luta sem resultado – justamente contra Askren.
Já no RFA, um evento menos conhecido que os dois anteriores, Thiago Moisés se tornou campeão dos pesos leves. Ele finalizou David Castillo com uma belíssima chave de braço para conquistar o título em sua oitava luta como profissional – são sete vitórias e uma derrota até aqui.
Assim, o Brasil tem nada menos que três dos quatro campeões do RFA – três categorias têm o título vago e uma ainda não foi disputada.
Nada mal para o MMA brasileiro!
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