Após rebelião e trocas de técnico, Brasil chega à Copa sem preparação ideal, mas confia no tri.
3 min readHenrique Munhos, do ESPN.com.br
Para a seleção brasileira, a Copa do Mundo de Futsal começa neste domingo. Em busca do tricampeonato consecutivo, o time enfrenta a Ucrânia às 20h, buscando esquecer as turbulências que envolveram a equipe desde que o país subiu no lugar mais alto do pódio em 2012.
Após o título, Marcos Sorato foi demitido e em seu lugar entrou Ney Pereira, técnico que caiu em 2014. Para seu lugar, PC de Oliveira, técnico campeão em 2008, foi anunciado, mas não assumiu, assim como Serginho Schiochet, técnico que se demitiu junto com a rebelião dos principais jogadores da modalidade.
Comandado por Falcão, o movimento Futsal Limpo e para Todos contou com o apoio de astros do futebol e cobrava maior transparência da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), além de exigir a renúncia do presidente Marcos Madeira, que era oposição e acabou se aliando com membros da situação.
Em julho de 2015, a crise teve fim com a união de todas as partes, e a volta do técnico Serginho Schiochet. Um ano depois, o time chega, na opinião do próprio comandante, sem a preparação ideal.
“Não é uma desculpa, mas não é a preparação adequada para chegar e defender o titulo. É uma situação difícil pelo que vem acontecendo nos últimos quatro anos, não conseguimos fazer a reformulação necessária. Me apego na qualidade do jogador brasileiro, podemos dizer que somos melhores individualmente. Aposto na qualidade e na variação que o brasileiro faz nos momentos decisivos”, disse Serginho ao ESPN.com.br
Em seu último Mundial, Falcão também ressaltou que os problemas políticos tiveram influência dentro de quadra, mas afirmou que o tempo de treinamento não foi tão diferente dos outros mundiais.
“Não repetimos a convocação em nenhum momento, até pelo calendário estamos indo para a Copa com uma seleção que nunca jogou junto. Mas nos outros anos também foi assim, e com a qualidade do Brasil, aproveitando bem esses 15 dias, acho que chegamos bem para brigar pelo título. É claro que agora tiveram problemas políticos, que influenciaram bastante, mas se analisar o tempo que tivemos de preparação não mudou muito não”, ressaltou.
Em comparação com o elenco que entrou em campo em 2012, sete jogadores permanecem (Tiago, Guitta, Rodrigo, Ari, Falcão, Fernandinho e Jé). Além da Ucrânia, Moçambique e Austrália compõem o grupo D da Copa do Mundo.
- Grupo A
- Colômbia
- Portugal
- Uzbequistão
- Panamá
- Grupo B
- Tailandia
- Rússia
- Cuba
- Egito
- Grupo C
- Paraguai
- Itália
- Vietnã
- Guatemala
- Grupo D
- Ucrânia
- Brasil
- Moçambique
- Austrália
- Grupo E
- Argentina
- Cazaquistao
- Ilha Salomão
- Costa Rica
- Grupo F
- Irã
- Espanha
- Marrocos
- Azerbaijão