Comitê organizador propõe cortar R$ 30,5 bilhões dos gastos com Tóquio 2020. Entenda o fato !
2 min readDo Zigzagdoesporte.com.br por Carlos Fiúza com Agência EFE.
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O comitê organizador da Tóquio 2020 propôs cortar nesta terça-feira um trilhão de ienes (8,486 bilhões de euros – R$ 30,577 bilhões na conversão atual) os custos para a organização do evento olímpico, o que deixaria a cifra final em dois trilhões de ienes (cerca de 16,980 bilhões de euros – R$ 61,184 mihões).
O novo teto de gastos que os organizadores colocaram sobre a mesa vai além nos esforços de ajuste orçamentário conduzido pela governadora de Tóquio, Yuriko Koike, que definiu um limite de 3 trilhões de ienes (25,456 bilhões de euros) para os Jogos Olímpicos.
As quatro partes implicadas deverão optar por novas medidas para conseguir o corte orçamentário adicional, depois de contemplar a modificação de várias sedes esportivas incluídas no plano original para rebaixar os custos.
“Estamos trabalhando na redução dos custos totais com o objetivo de concluir (projeto de orçamento) para o fim do mês”, disse em um comunicado o comitê organizador.
A primeira estimativa orçamentária apresentada em 2013 ao COI pela candidatura de Tóquio para a organização dos Jogos chegavam a cerca de 730 bilhões de ienes (6,28 bilhões de euros).
No entanto, a quantidade real para a construção de novas infraestruturas ascenderia a 3 bilhões de ienes, segundo o relatório realizado por um painel independente encomendado pela governadora da capital nipônica.
Este crescimento se deu pelos custos de construção, segurança e manutenção das instalações, a partir do cálculo realizado por especialistas, que também propuseram medidas para impedir que o orçamento continue disparando.
Entre elas, sugeriram reutilizar algumas instalações esportivas já existentes em Tóquio e nas redondezas da capital em dez de construir novas sedes.