16/12/2024

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A missão de Dybala, Higuaín e cia: acabar com fama de ‘amarelão’ do ataque da Juventus em finais; confiram

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Do Zigzagdoesporte.com.br por ESPN.com.br

Os argentinos Dybala e Higuaín, terá que superar o retrospecto histórico ruim do ataque da "Velha Senhora" em decisões de Liga dos Campeões.
Os argentinos Dybala e Higuaín, terá que superar o retrospecto histórico ruim do ataque da “Velha Senhora” em decisões de Liga dos Campeões.

Neste sábado, às 15h45 (de Brasília), a Juventus sonha em conquistar seu 3º título da Champions League, depois de 1984/85 e 1995/96.

Mas, para isso, sua forte linha ofensiva, na qual se destacam os argentinos Dybala e Higuaín, terá que superar o retrospecto histórico ruim do ataque da “Velha Senhora” em decisões de Liga dos Campeões.

Até hoje, o time de Turim, chegou a nove finais de Champions. No total (sem contar acréscimos), portanto, já jogou 870 minutos decisivos. E, nesse enorme, tempo, anotou só quatro gols.

Isso dá uma média muito ruim: um gol a cada 217 minutos percorridos.

Pior: a defesa da Juventus levou 10 gols em decisões de Liga dos Campeões, o que dá uma média de um tento sofrido a cada 87 minutos.

Não é à toa que a “Velha Senhora” é a equipe com maior número de vices na história do torneio da Uefa: seis.

O alento para os torcedores da Juve é que, nesta edição da Champions, o time vem em fase goleadora implacável.

Até o momento, são 21 gols anotados, ou seja, um a cada 51 minutos.

  • Até grandes astros ‘amarelaram’ em finais

Ao longo dos anos, muitos atacantes estelares “amarelaram” nas finais da Juventus.

Da primeira vez em que alcançou a decisão, em 1973, a equipe de Turim tinha uma dupla de ataque espetacular: Pietro Anastasi, da seleção italiana, e o brasileiro José Altafini, o Mazzola, ex-Palmeiras e uma dos maiores nomes da história do Calcio.

No entanto, ambos passaram em branco, e a Juve foi derrotada por 1 a 0 pelo Ajax de Cruyff, Neeskens e Rep.

Uma década depois, em 1983, lá estava a Juve novamente na final, desta vez contra o Hamburgo. Desta vez, seu ataque era melhor ainda, com nomes como Paolo Rossi, carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 1982, o polonês Zbigniew Boniek e o italiano Roberto Bettega, além do francês Michel Platini na armação.

Contudo, os alemães levaram por 1 a 0, com gol de Felix Magath, hoje treinador.

O terceiro vice veio em 1997 – quando a “Velha Senhora” já tinha dois títulos no currículo. Na final contra o Borussia Dortmund, os italianos alinharam um ataque fortíssimo: o italiano Cristian Vieri e o croata Alen Boksic, com Zinedine Zidane na armação.

Porém, os alemães ganharam por 3 a 1, e o único gol do clube de Turim veio com o jovem Alessandro Del Piero, que entrou no intervalo.

Na temporada seguinte, outra final para a Juventus, outro vice, desta vez para o Real Madrid – justamente o adversário da final deste sábado, em Cardiff, no País de Gales.

A linha ofensiva formada por Alessandro Del Piero, Filippo “Pippo” Inzaghi e Zinedine Zidane não conseguiu furar a defesa merengue, e os espanhóis ganharam por 1 a 0.

Em 2003, o time alvinegro conseguiu chegar a mais uma decisão de Champions, mas, novamente, seu ataque passou em branco.

Nomes como Alessandro Del Piero, David Trezeguet e Marcelo Zalayeta, que entrou no segundo tempo, ficaram zerados contra o Milan, que também não marcou. Após o 0 a 0, porém, os rubro-negros faturaram a taça nos pênaltis.

A última final da Juve foi em 2015, contra o Barcelona. Desta vez, finalmente um atacante conseguiu marcar, já que Morata anotou um dos gols da partida – seu parceiro Carlitos Tevez passou em branco.

O Barça, todavia, levou a melhor: 3 a 1, no 6º vice-campeonato da Juventus.

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